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sexta-feira, 20 de abril de 2012

dias estranhos

"Nesses dias tão estranhos" eu só tenho pensado em viver "in spite of all the danger". Viver bem e feliz e chorar quando preciso for. Tenho me assustado com o que vejo, com as pessoas, com o que sinto. Síndrome de pânico? Não. Talvez, seja a síndrome da "lucidez perigosa" de Clarice. Nessa eu acredito. Sei que, às vezes, é preciso deixar ir. Seja o que/quem for.

O VAZIO É VIVER SÓ


Escrito por Vini Manfio C.Q.T.S.'06 # 7 Acordar e renovar, revigorar o que está cansado. Independentemente de sol ou, como agora, chuva lá fora. Restabelecer a tranquilidade depois de um pedaço de noite preocupante. Quando um ponto médio parecia ter sido alcançado, voltam os mesmos medos, acentuados pelo inexplicável e em formas diversas pela grande variedade de situações a serem consideradas. O que era insegurança voltou a desaparecer, a convicção está acima e sempre estará diante daquilo que é somente passageiro. O medo inconsciente, humanamente inevitável, que se manifesta com duvidas condicionadas a outras respostas, tem seu fim sendo sobrepujado pela verdade, por aquilo que é sinceramente verdade. Incondicionalmente verdade.

Lobão - Me Chama ( Acustico )

sexta-feira, 13 de abril de 2012


Eu quero crescer. Juro, quero mesmo. Quero aprender línguas que não sei. Quero conhecer novas culturas, povos, lugares. Quero me desapegar do velho. Quero não me fechar para as mudanças e para o novo. Quero dar amor, afinal, é ele a grande essência da vida. Quero não acumular rancores nem alimentar mágoas. Quero aprender a me pedir desculpa. Quero abandonar algumas saudades. Quero aprender a conviver com o que não posso modificar. Quero me mover mais e mais e mudar o que está ao meu alcance. Quero pouco e quero muito. Quero nada e quero tudo. Quero esquecer o que precisa ser esquecido. Quero nunca deixar de sorrir. Quero aprender a descascar laranja. Quero perder o medo de trovão. Quero ir. E vir. Mas nunca, nunca mesmo, deixar de sentir

JURO


Eu quero crescer. Juro, quero mesmo. Quero aprender línguas que não sei. Quero conhecer novas culturas, povos, lugares. Quero me desapegar do velho. Quero não me fechar para as mudanças e para o novo. Quero dar amor, afinal, é ele a grande essência da vida. Quero não acumular rancores nem alimentar mágoas. Quero aprender a me pedir desculpa. Quero abandonar algumas saudades. Quero aprender a conviver com o que não posso modificar. Quero me mover mais e mais e mudar o que está ao meu alcance. Quero pouco e quero muito. Quero nada e quero tudo. Quero esquecer o que precisa ser esquecido. Quero nunca deixar de sorrir. Quero aprender a descascar laranja. Quero perder o medo de trovão. Quero ir. E vir. Mas nunca, nunca mesmo, deixar de sentir

quarta-feira, 11 de abril de 2012

DOS CONSTRANGIMENTOS E EXPLICAÇÕES

Eu devo. Pro cartão de crédito, é claro. Antes fosse só para ele. Devo também visita aos amigos, respostas aos comentários do bloguito, sem contar os emails acumulados de pessoas queridas e amadas (LÚ, me perdoa! amo-te), mais sexo pro namorado, e presença em festa de aniversário – da minha irmã (sim, eu faltei). Acho que nunca estive tão em débito com tudo. Uma mistura de excesso de coisas pra fazer e o fato de ser centralizadora. Não sei, também, fazer as coisas pela metade. Então, o dia nunca é suficiente.poxa. E, ainda tem tanta coisa pra fazer que estou com vontade de “jogar a toalha” e fugir – o que não seria má ideia embora não resolva nada. Daí você me pergunta: “mas, que hora você acordou?”. E eu respondo: “Nem fui dormir ainda“. Como me sinto? Sem dúvida, uma bitch sem consideração e sempre em dívida. But, no entanto, tranquila. Fazendo as coisas dentro do tempo que me é possível . Fico invejando e me perguntando como as pessoas arrumam tempo. … e durante a madrugada ainda tive que matar uma barata na sala. ow god! it’s my life. Mas, como disse o Dom Quixote, não é dado aos cavaleiros andantes (e, às “amazonas” em dívida com o mundo) queixar-se. Por isso, às vezes, sumo. Porque reclamar de tudo é para os “fracos” (ow, ow… eu não sou forte, mas, não curto “muro das lamentações”). Então volto (pro azar de vocês!). E, à propósito, sim, eu tenho medo de baratas. Devendo muito por aí também? Sobreviveremos?

“E se não me queixo da dor é porque não é dado aos cavaleiros andantes queixar-se de ferimento algum, ainda que por ele lhes saiam as tripas” – (Miguel de Cervantes, em Dom Quixote)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Vitoriosa - Ivan Lins

BORDADOS DE MIM

Sou assim... Prosa e poesia canto e lamento alegria e solidão rosa nascida na pedra ave de asas cortadas vulcão que ainda fumega chuva em pleno verão Sou assim... Metáfora bordada nos versos do poema que o tempo não apaga Sou, enfim, bordados de mim 31/01/2007 Ariadna Garibaldi

ALMA TUA: COSTUMES

Costumo encostar-me a um canto, isolar-me das coisas, mastigar sentimentos, calando minha boca! Costumo aprender com os silêncios, com as sombras dos olhares, com restos de pensamentos, até o dia findar!

sábado, 7 de abril de 2012

“Adoraria encontrar alguém que, como eu, amasse a noite, a chuva e a solidão. Não para conversar, isso poderia incomodá-lo, mas para saber que não sou a única a perambular assim no escuro” – Régine Deforges, em O Diário Roubado ..
"Viver é um rasgar-se e remendar-se..." (Guimarães Rosa)

RECEBI DO LÚ

A vida tem coisas boas, veja só: tem chocolate e doritos, fanta e froot loops. Tem amigos que se preocupam e que nos querem assim, de qualquer jeito, simplesmente viva. Tem amor e preocupação, daquelas de olho vermelho e noite de insônia que nos mostram o sentido da palavra família. Tem declarações mínimas de saudade e sorriso aberto de reconhecimento. A vida tem fatos curiosos e gente curiosa. Tem jus e deyves, rosas e flávias, tem cláudios e até uma pessoa sem nome chamada mãe. Tem corrente do bem, tem medo e doçura, tem defeitos que desaparecem só porque a gente sabe que todo mundo tem. Tem poesia baldia, que nasce na beirinha da calçada. Tem sonhos que se realizam e outros que inventamos só porque é bom demais inventar sonhos. Tem o minuto antes de dormir e o abrir dos olhos. Tem sol e chuva e sorte e azar. E tem o dia seguinte, pra ser o que a gente quiser. A vida tem mais coisas do que a gente consegue carregar. E cabe tanto! A vida tem a certeza de começar de novo, de dar tudo certo, de acreditar. Tem aqueles momentos em que somos a pessoa mais bonita do mundo, em que tudo parece combinar e a gente brilha sorrindo na frente do espelho. Tem dias de pés trocados. De pé frio. De pisar de meia no molhado. Tem até preocupações demais, pra gente rir no futuro. A vida tem coisas tão fofas quanto crianças e filhotes. E tem coisas que brilham e acendem e tilintam. Tem cheiro de pão quentinho. E tem cheiro de biscoito, pra ser melhor ainda. Tem presente de aniversário, de casa nova, de natal, de eu te amo. Tem telefonemas inesperados e aqueles que a gente espera com o coração na boca. A vida tem tanta coisa que leva uma vida inteira pra gente ver, cheirar, sentir… Bem-vinda à vida, amiga.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Ontem saí. Resumo: comi mais que o permitido. Sou de mão única. Porém, quando meu trem sai do trilho, beijo até mendigo. E isto não é preconceito. É manutenção de meu mecanismo. Meus pais são crentes e leem a Bíblia. Não me revolto por causa deles. Tenho fome desde que nasci. Fome de mim a me ver em outros. Por isso como muito e sofro meus pesares de indigestão.
Estou aprendendo a viver aos poucos. Esta semana, por exemplo, aprendi que não se pode dar nó tão bem atado em laços de sapatos. Nos cadarços. É preciso um pouco de leveza para que se possa sentir livre.

AFETO LITERÁRIO

-- (porque a vida é tão outra coisa) ― Já percebeu que todo mundo anda cometendo excessos? Falei muito alto? ― O problema não está em falar muito alto ou não. O problema está em dizer. Eu não quero ouvir essas coisas, sabe? Não quero mesmo. Olha o tamanho do sol. Tá vendo? Ele tá enorme e tá bonito. ― Mas querer ou não saber não vai fazer com que as coisas desapareçam. ― Eu sei. Eu também não quero que desapareçam. Eu só não quero saber delas. Vou te dar um exemplo bem simples. Quando não quero ver a bagunça alojada em meu guarda-roupa, eu simplesmente não abro o guarda-roupa. E, quando abro, porque eu preciso trocar de roupa, eu faço tudo muito rápido. Abro a porta, pego qualquer roupa e não dou atenção à bagunça. É mais ou menos por aí. ― Entendi. Mas seu guarda-roupa continua lá. Ele não some e a bagunça também não. ― Eu sei. ― Eu não entendo por que você evita falar em certas coisas. ― Eu não evito. Eu só estou me dando a chance de não falar a respeito. ― É mais fácil fingir, não é? ― Não, não é mais fácil fingir. Porra, você está me confundido. E o sol tá lindo. Olha lá aquela coisa ao redor dele. É tudo nuvem. Elas se condensam e formam um tipo de anel esfumaçado. Olha o azul do céu todo esfumaçado. Isso é perfeito. ― Até quando vai fugir? ― Perdi. Minha paciência morreu. Pode falar. Fale tudo que estiver pensando. Eu posso ouvir. Eu consigo. Mas não vou discutir. ― Eu só pensei a respeito dessa autodestruição que está rolando por aí. Já reparou nisso? Não percebe que tudo anda exagerado? ― Já reparei sim. ― Olha. Presta atenção. Eu tenho amigos. Eu converso com muita gente. E sabe o que vejo? Tudo é 80. ― Sim. Tudo é 80. ― É assim. Se alguém decide usar alguma química, vai usar até enfiar o pé. Se alguém decide trabalhar, acaba trabalhando tanto que se camufla. Tem gente que se torna crente e vai seguir ordem de igrejinha até ficar tão cego que nada mais fora da igrejinha faça sentido. ― Entendo. ― Eu conheço muita gente e converso com todo mundo. E todo mundo me parece tão exagerado, sabe? Gente que fica estudando, fazendo mestrado, doutorado, os diabos, se entupindo de alguma coisa que faça com que sintam algo ou não sintam nada. Conheço gente que escreve e passa horas falando nisso e vive tanto do que escreve que a vida se torna só aquilo. A gente exagera no mesmo tema e a vida é tão outra coisa. ― Sabe o que acabei de pensar? Naquele trecho... Você já tá pra lá de Marrakesh. ― Rindo de mim? ― Claro que não. Só estou ouvindo. Então as pessoas exageram. E o que mais? ― Elas se camuflam. Tem gente sofrendo pra ser o que precisa ser ou pra ser o que sente que deve ser e não consegue porque fica se sabotando. Ou o mundo sabota a gente. Já nem sei. ― Está falando de quê? ― De muitas coisas. É mais ou menos assim: quando alguém resolve transar, vai transar até ficar viciado naquilo. Quando alguém resolve gastar grana, vai gastar até quebrar. Falir. Quando alguém resolve ser o foda em tudo, vai e se torna o foda em tudo. Minha questão é: cadê a merda do meio termo? ― Talvez não exista o meio termo que você espera. ― Como assim? ― Sei lá. Eu disse que não queria falar. Eu só escuto. ― Começou a falar, agora termina. ― Tá bom. Esse meio termo de meia tigela que você está falando ele simplesmente não existe na concepção que você espera. ― Como assim? ― Porra, olha bem. Talvez o meio termo seja algo além do exagero. Algo como a bonança após tempestade. ― Eu tô aqui falando o tempo todo e você me vem com essa de chavão que explica tudo? Que bonança? Do que você está falando? ― Do exagero. Não era disso que você queria falar? Eu tô falando do exagero. Dessa coisa de viver tudo, fazer tudo, falar tudo. Não era esse o tema? ― Era sim. Mas você saiu do tema. Você fugiu. Você se camufla. ― Eu não me camuflo. Eu só não quero ver o formato das coisas. Não agora. Eu não tô a fim de ver o formato de nada. Eu só quero viver, sabe? ― Como você consegue agir assim diante de tudo que tá acontecendo? ― Não sei. Não tem fórmula. ― Mas existe algo que te basta? Você sente satisfação? Qual é o teu exagero? ― Eu não sei. Eu só quero olhar aquele sol ali que tá lindo com aquele rastro de nuvem todo esfumaçado em azul. É a minha decisão de agora. ― Assim? Tão simples? ― Eu só busco um foco. Eu não quero me perder pensando em coisas enormes, entende? ― Tá. Mas e daí? E quando este sol lindo da puta que pariu se pôr, o que você vai fazer? Em que vai pensar? ― Na lua, ora. Ou nas estrelas. ― E se estiver nublado, sem lua e sem estrela? ― Aí eu vou observar o céu nublado. Ou a chuva. E só.
Às vezes é preciso largar o vício que se tem de tentar amar todo mundo. Ou ajudar. Ou atender telefonemas. Às vezes é preciso deixar o telefone tocar. E ficar em silêncio. Às vezes é preciso ser um pouco mais honesta consigo mesmo e admitir: eu não consigo.
Às vezes é preciso largar o vício que se tem de tentar amar todo mundo. Ou ajudar. Ou atender telefonemas. Às vezes é preciso deixar o telefone tocar. E ficar em silêncio. Às vezes é preciso ser um po
“Somos todos da mesma carne, mas separados como estrelas. Tudo quanto acontece, quando é significativo, tem a natureza de uma contradição” – Henry Miller, em Trópico de Capricórnio

terça-feira, 3 de abril de 2012

OK

Você nao percebe que eu sou a soma dos meus dias?


Dos meus anseios, medos, desejos, vitórias, fracassos, sorrisos?


E o que eu busco agora é seguir o meu caminho, seja ele qual for...




Quem decide sou eu! OK?

segunda-feira, 2 de abril de 2012

VIVER.... REMAR....

Às vezes a gente se sente assim: no meio do mundo, no meio de tudo, mas tão, tão no meio que não esbarra em nada. Tão no meio que acaba sendo fora, na margem.

Viver, muitas vezes, é como remar silenciosamente dentro na cidade. Por mais que estejamos bem e tenhamos certeza de que aqui é mais fresco, mais espaçoso, mais livre, ainda assim nos sentiremos meio sozinhos, um tanto alheios.

  Descuidou-se por um instante e as bolas escaparam, correram desnorteadas pela rua. Ela tentou agarrá-las, mas era tarde. As bolas correram...