Vontade... vontade de coisas simples da vida, de coisas difíceis da vida. Vontade de brigadeiro, de pôr-do-sol, de água de coco e de banho de mar. Vontade de sapatos novos, de apartamento novo, latinhas de cerveja , de beijo na testa. De ficar de bobeira, sorriso na cara, e problemas pra trás. Vontade de você comigo, aqui perto de mim. Vontade de fofocas no meio da tarde, de camarão com suco de limão, de olhar pra Lua e contar estrelas. De dar risada por pura besteira, de fazer merda sem sentir culpa. Vontade de sonhar um sonho... dar um mergulho, fazer careta pro espelho. Vontade de jogar bola como quem não quer nada,ser menina levada, vontade de brincar de passa-anel e de novo o prazer de comer.. Do sorriso do CACA e do RODRIGO. Vontade de SER FELIZ... Vontade voltar a usar biquíni e de brincar na beira do mar, de tomar sorvete de groselha, bombom sonho-de-valsa, ver Chaves e achar engraçado. Vontade de dormir a tarde toda, e não sentir culpa. De não ter responsabilidade, de não me preocupar com política. Vontade de não me preocupar com BIPOLARIDADES. Vontade de escutar aquela música, aquela, sabe, que me faz pensar que O SONHO NÃO ACABOU... Vontade de ir, de ficar. De sair e de entrar, de partir, para nunca mais voltar. Vontade de ficar sem nunca precisar ter ido. Vontade de sorrir, mesmo tendo vontade de chorar. E de chorar, quando não há mais sorrisos nem nada mais a ser dito. Vontade de cores, de gostos, de gestos, de toques e mãos. Vontade de AMAR. De você, de nós, vós,
"Apesar do medo, escolho a ousadia. Ao confronto das algemas, prefiro a dura liberdade. Voo com o meu par de asas tortas, sem o tédio da comprovação. Opto pela loucura, com um grão de realidade" Lya Luft
sábado, 15 de outubro de 2016
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
ETC...ETC...
Li uma postagem que fala justamente sobre a perda dos prazeres simples da vida. Pois é... É incrível como, no passado, já nos empolgamos com coisinhas de nada! Coisas que hoje não nos tocam de forma alguma. Não acho que isso seja algum tipo de evolução. Empobrecemos, isso sim, ao perder tantas fontes de prazer.
1- Antigamente eu adorava o reinício das aulas. Eu curtia principalmente o cheiro do material escolar novo dentro da pasta e as meias novas bem branquinhas.
2- Eu adorava quando meu padrinho dizia que eu era uma tremenda cabrocha. Hoje em dia ninguém nem sabe o que é isso!
3- Eu adorava lamber a tigela com a massa crua do bolo que minha mãe fazia.
4- Eu adorava ouvir bilhões de vezes os mesmos discos de histórias. Hoje não temos discos de história, mas DVD's. A coisa piorou. Antigamente eu ouvia o narrador e exercitava incrivelmente a minha imaginação. Era muito mais legal. Hoje eles imaginam tudo no lugar das crianças... Não houve um empobrecimento? Houve.
5- Eu gostava de ouvir a conversa dos adultos e tentar entender o mundo deles. Tudo me parecia misterioso e interessante.
6-- Eu adorava, quando faltava luz. Era muito divertido brincar com a sombra na parede. Ríamos tanto, eu e meus irmãos!
7- Eu adorava brincar de roda. Em todos os aniversários havia brincadeira de roda.
8- Eu adorava, nos aniversários, a hora da distribuição dos balões. Era um para cada criança e ficávamos muito felizes e empolgados em receber um. Passávamos a festa toda escolhendo qual iríamos pedir. "Aquele verde vai ser o meu!" "Ah, vou pedir o branquinho!" Nossa!
9- Eu gostava de colecionar ossinhos de rabada. Depois de comer uma deliciosa rabada nada melhor do que lavar os ossinhos para brincar. Brincar de quê? Ora, a gente dizia que os ossos eram os boizinhos. Era empolgante ter um "rebanho".
10- Eu adorava "fazer bolo". Receita: farinha, água, açúcar. Colocava em uma panelinha, deixava a farinha inchar. Quando virava no pratinho, tínhamos um bolo absolutamente comestível. Eu achava uma delícia! Quando conseguíamos ter acesso à lata de leite em pó era a glória! Aí o bolinho ficava mais gostoso ainda.
11- Eu adorava fazer o contorno das figuras de uma revista furando-as com um alfinete. Depois de tudo furadinho eu colocava a imagem contra a luz e ela se iluminava! Era como se estivesse cheia de estrelinhas!!!!
13- Eu adorava caminhar pela casa com um espelho sob os olhos, de forma que o que enxergava era o teto, não o chão. Eu me confundia toda e isso era muito engraçado. Claro que de vez em quando dava de cara na parede, mas isso é mero detalhe.
12- Eu passava horas muito felizes brincando de ser princesa.
13- Etc, etc.
É, a vida já foi bem mais simples...
1- Antigamente eu adorava o reinício das aulas. Eu curtia principalmente o cheiro do material escolar novo dentro da pasta e as meias novas bem branquinhas.
2- Eu adorava quando meu padrinho dizia que eu era uma tremenda cabrocha. Hoje em dia ninguém nem sabe o que é isso!
3- Eu adorava lamber a tigela com a massa crua do bolo que minha mãe fazia.
4- Eu adorava ouvir bilhões de vezes os mesmos discos de histórias. Hoje não temos discos de história, mas DVD's. A coisa piorou. Antigamente eu ouvia o narrador e exercitava incrivelmente a minha imaginação. Era muito mais legal. Hoje eles imaginam tudo no lugar das crianças... Não houve um empobrecimento? Houve.
5- Eu gostava de ouvir a conversa dos adultos e tentar entender o mundo deles. Tudo me parecia misterioso e interessante.
6-- Eu adorava, quando faltava luz. Era muito divertido brincar com a sombra na parede. Ríamos tanto, eu e meus irmãos!
7- Eu adorava brincar de roda. Em todos os aniversários havia brincadeira de roda.
8- Eu adorava, nos aniversários, a hora da distribuição dos balões. Era um para cada criança e ficávamos muito felizes e empolgados em receber um. Passávamos a festa toda escolhendo qual iríamos pedir. "Aquele verde vai ser o meu!" "Ah, vou pedir o branquinho!" Nossa!
9- Eu gostava de colecionar ossinhos de rabada. Depois de comer uma deliciosa rabada nada melhor do que lavar os ossinhos para brincar. Brincar de quê? Ora, a gente dizia que os ossos eram os boizinhos. Era empolgante ter um "rebanho".
10- Eu adorava "fazer bolo". Receita: farinha, água, açúcar. Colocava em uma panelinha, deixava a farinha inchar. Quando virava no pratinho, tínhamos um bolo absolutamente comestível. Eu achava uma delícia! Quando conseguíamos ter acesso à lata de leite em pó era a glória! Aí o bolinho ficava mais gostoso ainda.
11- Eu adorava fazer o contorno das figuras de uma revista furando-as com um alfinete. Depois de tudo furadinho eu colocava a imagem contra a luz e ela se iluminava! Era como se estivesse cheia de estrelinhas!!!!
13- Eu adorava caminhar pela casa com um espelho sob os olhos, de forma que o que enxergava era o teto, não o chão. Eu me confundia toda e isso era muito engraçado. Claro que de vez em quando dava de cara na parede, mas isso é mero detalhe.
12- Eu passava horas muito felizes brincando de ser princesa.
13- Etc, etc.
É, a vida já foi bem mais simples...
SAUDADES DE MIM
Sinto saudade do que eu era. Da vontade de viver, de fazer tudo ao mesmo tempo. Do friozinho na barriga.. Ahhh o friozinho na barriga, que delicia era.. Não sei se o erro esta comigo ou com as pessoas que não me despertam mais essa sensação. Sinto saudade dos sorrisos espontâneos, das gargalhadas que eu dava que poderiam se ouvidas pelos vizinhos. Muito caracteristico aliás.. E era sincero, era verdadeiro. Hoje já não sou a mesma. Quando eu lembro dela, sinto saudades. Era divertida, mais desinibida, sem preocupações, era menina, era jovial, era alegre. E me faz falta. Quando lembro dela não parece que ela sou eu. Da a impressão que ela é uma amiga que foi embora. Mas sou eu, ou o que eu era. Eu sinto saudade de mim mesma.
afeto literário
Você está aí? Estou. Que alívio! Pensei que eu estivesse sozinho. Bateu solidão? Não. É drama. Que é diferente de solidão. Entendi. Vamos conversar? Vamos. Você começa. Mas eu não sei como começar. Não sabe? E como veio parar aqui? É a maré. Eu fui trazido pela maré. Sabe quando a gente se deixa levar? É isso. Eu me deixei levar. Se levar pelo quê? Pela maré. Eu já disse. Mas há vários tipos de marés. Qual delas trouxe você? Eu não sabia que havia tantas marés. Mas, já que preciso dizer uma, acho que foi a maré das dúvidas. Por nunca saber, fui levado. E como se sente? Ainda não sei ao certo. Mas isto já é quase saber, não? Não saber ao certo é saber alguma coisa. De onde você tirou isso? Da maré das conclusões. Você foi trazido por ela? Tenho quase certeza que não.
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