A menina sentada sozinha, no banco daquela ruela torta, transborda numa tristeza delicada, feminina, solitária. Ela não entende porque os adultos desaprendem o amor, porque permanecem em histórias que não acreditam mais, e inventam distâncias que não existem, nem porque têm medo de revelar o querer, de repetir o revelado, de guardar o repetido.
Há também o sentimento de que suas alegrias andam muito pensadas, e talvez por isso pareçam sempre tão menores. Ela sente um frio, mas continua ali, sem querer se levantar, sem ânimo para ver do que a vida é mesmo feita. Porque têm coisas que parece que só ela acredita...
Porque o amor deveria ser urgente, as pessoas deveriam ignorar os medos intangíveis, e saber viver os instantes.
A menina ainda acredita no amor.
Mas, como saber o que é certo ?
(Eucaliptos na janela)
"Apesar do medo, escolho a ousadia. Ao confronto das algemas, prefiro a dura liberdade. Voo com o meu par de asas tortas, sem o tédio da comprovação. Opto pela loucura, com um grão de realidade" Lya Luft
quarta-feira, 16 de maio de 2012
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