Em junho quero comprar tapetes pra minha sala. Quero parar de fugir
das pessoas. Quero terminar de ler as 715 páginas de “Doutor Fausto” –
para poder começar as 1045 de “A Montanha Mágica”.. Quero pintar minha cristaleira
branca de turquesa. Quero ler o livro “A trégua“, do Benedetti.
Quero responder emails. Quero falar com os amigos. Quero voltar a sorrir... tipo
risada mesmo.
Quero perder 3 quilos. Quero ir à academia.
Quero encher as paredes de quadros.
Quero cozinhar para os meus amigos , na minha casa.
Quero responder aos comentários e escrever mais no blog, ainda que só
besteira. Quero comprar vários pares de meias (de dedinhos, de
preferência).
Mas, ai que preguiça…
"Apesar do medo, escolho a ousadia. Ao confronto das algemas, prefiro a dura liberdade. Voo com o meu par de asas tortas, sem o tédio da comprovação. Opto pela loucura, com um grão de realidade" Lya Luft
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Nos anos 70 o caso do assassinato da socialite Ângela Diniz por Doca Street, em Búzios provocou muita discussão e comoção à época, e acabou gerando o célebre slogan: "Quem ama não mata" - que era pichado em muros e levou a Rede Globo a produzir uma minissérie mais tarde com esse titulo. Assim como no filme “Infidelidade” (em que Richard Gere assassina o amante de sua esposa movido cegamente pela ira e ciúme) existe uma tese, sempre usada pelas defesas desses assassinos, que diz que qualquer pessoa tomada por uma violenta emoção e movida pela paixão é capaz de matar.
ResponderExcluirElize Kitano Matsunaga, de 38 anos, mulher do ex-diretor executivo da Yoki, confessou a autoria do assassinato que ganhou as manchetes dos jornais e a atenção da mídia nesses últimos dias. A motivação segundo ela teria sido a descoberta de uma traição de seu marido e após uma discussão entre eles onde o marido a humilhou e ameaçou tomar a guarda da filha de um ano, ela atirou em sua cabeça com uma arma que teria sido presente dele para ela.
O caso ganha ares de ópera ainda mais à medida que novas descobertas são feitas.Como, por exemplo o fato dela ter sido garota de programa e ter conhecido o marido através desses encontros sexuais, na época ele era casado e largou da mulher para ficar com ela. Elize publicou seu perfil numa página da internet que anuncia acompanhantes. Foi assim que conheceu Marcos, em 2004. Ele ainda estava casado com a primeira mulher Agora a traída era ela e com outra garota de programa do mesmo site.Elize certamente pressentiu que seria uma questão de tempo para ser trocada pela rival que já estava até recebendo presentes do marido como um carro blindado.
Crimes passionais são quase sempre motivados por sentimentos como ciúmes, insegurança e necessidade de posse elevados à enésima potência. É como lidamos com esses sentimentos extremos é que pode determinar uma tragédia ou um final feliz. Todos nós sentimos ciúmes, mas pensamos antes de cometer qualquer ato extremado, em última estância agimos de acordo com nossos valores morais e éticos. Porém algumas pessoas não conseguem se conter, tem o que se chama popularmente de “cabeça fraca”, uma estrutura psicológica frágil , que não consegue lidar com as frustrações e explodem diante de uma situação extrema como a descoberta de uma traição.
Já houve no âmbito dos julgamentos a jurisprudência chamada “Legítima defesa da honra”, também denominada homicídio passional, que era considerado o crime dos amantes. Considerava-se que se o homem flagrasse sua mulher cometendo adultério ele poderia agir no intuito de legitima defesa de sua honra. Era assim o entendimento jurisprudencial que foi alterado com o tempo graças à evolução da sociedade e conseqüente mudança de comportamento das pessoas. Por isso que atualmente a vida, sobrepõe-se a honra de qualquer pessoa.
Nós seres humanos somos racionais e por mais apaixonados e enlouquecidos de amor que estejamos por alguém, nossos afetos estão subordinados à nossa razão. Já não se aceita mais o argumento do ciúme extremo como explicação para qualquer crime. Por isso Elize deve pagar pelo que fez.
* mulher fatal é uma expressão traduzida do francês usada para descrever um estereótipo feminino muito usado em livros e no cinema. A mulher fatal geralmente é caracterizada pela sua capacidade de sedução, sempre engana o herói e outros homens para obter algo que eles não lhes dariam livremente facilmente.A femme fatale tortura seu parceiro numa relação assimétrica, negando confirmação de seu afeto, e muito menos o contrário, até o ponto em que o homem se torna obcecado, viciado e exausto, e incapaz de tomar decisões racionais ou gerenciar sua própria vida pessoal.