"Apesar do medo, escolho a ousadia. Ao confronto das algemas, prefiro a dura liberdade. Voo com o meu par de asas tortas, sem o tédio da comprovação. Opto pela loucura, com um grão de realidade" Lya Luft
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
O jogo recomeça… a tarde escura
Ameaçando chuva, o vento uivando…
Enquanto observo a rua, o céu, chorando,
Renova-me as fraquezas já sem cura…
A chuva, gota a gota, já perfura
O abrigo que me estive improvisando
Até que inteiramente o vai molhando
E dissolvendo a frágil cobertura…
Recolho o tabuleiro. A noite chega…
Mais gota, menos gota, eu acredito
Que a chuva possa ter o estranho fito
De dissolver tão só quem se lhe nega…
[se desisti de um jogo, assim, perdido,
foi porque ele nunca fez qualquer sentido…]
Maria João Brito de Sousa
terça-feira, 14 de agosto de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
PAULO COELHO
“Feche algumas portas. Não por orgulho ou arrogância, mas porque já não levam a lugar nenhum.”
- Paulo Coelho
- Paulo Coelho
domingo, 12 de agosto de 2012
que merda
“O segredo é não ir atrás das borboletas, é cuidar do jar…” AH, CALA A BOCA!
Estou de saco cheio com um monte de gente cheia da razão. É gente por todos os lados me falando o que fazer, o que pensar, o que falar, como se elas sempre soubessem o que fazer. Parece que as pessoas tem um “Manual de Como Lidar Com Isso” para todas as coisas que acontecem. A gente compartilha um acontecimento e lá vem a enxurrada de opiniões e modo de fazer. Ninguém tem certeza de nada! E eu já cansei de quebrar a minha cara ao fazer o que as pessoas me diziam ser o certo. E olha só, aqui eu falo das opiniões das pessoas que eu gosto, das pessoas que me querem o bem, porque as outras do contrário eu nem sei quem são.
Não que seja uma questão de ingratidão, mas sim de respeito com o que estou vivendo. Nem sempre quando eu digo algo, quero ouvir algo em troca. Tem horas que eu só quero um par de ouvidos emprestado. Veja, não é querer demais, não que eu queria as coisas do meu jeito, acontece que eu não aguento mais ser julgado pelas coisas que eu faço ou deixo de fazer. Faço um A e lá vem gente opinando, faço Z e vem gente com o dedo na cara, que merda! Isso sem contar esse monte de frase feita de efeito retardado, porque olha, se a vida fosse baseada em tudo que é frase que eu leio por aí, isso não seria vida, seria o céu. E entenda, não que eu não acredite e que eu não ache bonito e motivador, mas, a vida é bem mais que frases, a vida é cair, ralar o joelho e depois comemorar o joelho curado, é altos e baixos, é arriscar e quebrar a cara e depois comemorar uma vitória nova. Só que tem gente que vê a vida como se fosse um arco-íris, e eu prefiro ver da forma que ela se apresenta pra mim todos os dias. A vida real não é o que as séries americanas mostram. Depois de muito sangrar o rosto, o que desenvolvi foi um jeito de ver romance nos dias cinzas e não só naquele nascer do Sol que todo mundo acha bonito, aprendi a valorizar meu sono, meu despertar, minhas refeições, minha saúde, e por consequência, estarei respeitando minha vida e tudo que a envolve.
Eu só cansei das minhas coisas sempre parecerem fáceis de resolver. Veja bem – gosto muito de explicar tudo -, não estou dizendo também que as minhas coisas são as piores que existem, mas elas são as minhas piores coisas, sabe? A minha solidão é sim terrível, muito embora existam pessoas mais solitárias e com mais motivos pra reclamar do que eu, mas como estou falando da minha vida, é exclusivamente à ela que me refiro. Eu não aguento mais tanto moralismo barato, aprendido em livros de auto-ajuda ou em frases de para-choque de caminhão . Estou por aqui com o monte de sorriso ensaiado e expressões de amizades de conveniência do tipo: “Precisando, só me procurar!” Será que vou ser realmente atendido se eu procurar? Mas isso já é outra história.
E se quer saber, eu gosto de ajudar, mas não gosto de fazer o bolo pra pessoa, dou alguns ingredientes e ela que faça o bolo que quiser.
Por essas coisas que tenho evitado contar minhas coisas para as pessoas, mesmo para as mais próximas. Vou dar um tempo para a minha vida e para a cobrança que faço dela. E vou me permitir cegamente viver o que ela tiver para me oferecer, talvez seja na ousadia da incerteza que encontrarei a minha felicidade. A minha, não a das pessoas, estou falando da minha como indivíduo, sem essa de “pensar nos outros”, não AGORA, agora eu quero pensar em mim. Já errei muito nessa vida por me colocar no fim da lista de prioridade.
Já rezei muito para que algumas coisas pudessem acontecer, já fiz promessa e até simpatia, até que eu larguei mão e desistir de querer prever o futuro. Comecei a acreditar que as coisas que acontecem na minha vida foram escritas para acontecerem comigo e não com as outras pessoas. E aí, eu aprendo, caindo e levantando, a lidar com cada surpresa que acontece comigo.
Só não quero mais ser mal interpretado. Não posso postar uma música mais tristinha na internet que já vem gente perguntando se está tudo bem. Po, calma, é só uma música, eu não sou e nunca serei de esconder as coisas que eu sinto. Só não leve e vida tão a sério.
Não sei se está fazendo sentido tudo que estou falando, espero que sim. O resumo é que eu quero espaço pra poder viver as coisas do meu jeito. É claro que vou continuar pedindo a opinião das pessoas e muitas vezes vou fazer o que sugeriram, mas eu nunca vou concordar que só existe um caminho à ser seguido, eu nunca vou acreditar no “Não liga, essa pessoa precisa correr atrás de você”, nunca vou acreditar em uma só verdade, eu vou ligar se me der na telha e sou totalmente consciente das consequências das minhas ações. As lágrimas serão só minhas, bem como os sorrisos. E por favor entenda, não é egoísmo, nem diria amor próprio, é liberdade sentimental. Deixa eu fazer a curva do meu jeito assumindo meus riscos.
Sobre aquilo lá das borboletas e do jardim, é bonito de se falar, mas outra história é praticar, né?
Vivo dias cinzas de inverno onde só corações abraçados podem aquecer.
do blog.... um travesseiro para dois
Estou de saco cheio com um monte de gente cheia da razão. É gente por todos os lados me falando o que fazer, o que pensar, o que falar, como se elas sempre soubessem o que fazer. Parece que as pessoas tem um “Manual de Como Lidar Com Isso” para todas as coisas que acontecem. A gente compartilha um acontecimento e lá vem a enxurrada de opiniões e modo de fazer. Ninguém tem certeza de nada! E eu já cansei de quebrar a minha cara ao fazer o que as pessoas me diziam ser o certo. E olha só, aqui eu falo das opiniões das pessoas que eu gosto, das pessoas que me querem o bem, porque as outras do contrário eu nem sei quem são.
Não que seja uma questão de ingratidão, mas sim de respeito com o que estou vivendo. Nem sempre quando eu digo algo, quero ouvir algo em troca. Tem horas que eu só quero um par de ouvidos emprestado. Veja, não é querer demais, não que eu queria as coisas do meu jeito, acontece que eu não aguento mais ser julgado pelas coisas que eu faço ou deixo de fazer. Faço um A e lá vem gente opinando, faço Z e vem gente com o dedo na cara, que merda! Isso sem contar esse monte de frase feita de efeito retardado, porque olha, se a vida fosse baseada em tudo que é frase que eu leio por aí, isso não seria vida, seria o céu. E entenda, não que eu não acredite e que eu não ache bonito e motivador, mas, a vida é bem mais que frases, a vida é cair, ralar o joelho e depois comemorar o joelho curado, é altos e baixos, é arriscar e quebrar a cara e depois comemorar uma vitória nova. Só que tem gente que vê a vida como se fosse um arco-íris, e eu prefiro ver da forma que ela se apresenta pra mim todos os dias. A vida real não é o que as séries americanas mostram. Depois de muito sangrar o rosto, o que desenvolvi foi um jeito de ver romance nos dias cinzas e não só naquele nascer do Sol que todo mundo acha bonito, aprendi a valorizar meu sono, meu despertar, minhas refeições, minha saúde, e por consequência, estarei respeitando minha vida e tudo que a envolve.
Eu só cansei das minhas coisas sempre parecerem fáceis de resolver. Veja bem – gosto muito de explicar tudo -, não estou dizendo também que as minhas coisas são as piores que existem, mas elas são as minhas piores coisas, sabe? A minha solidão é sim terrível, muito embora existam pessoas mais solitárias e com mais motivos pra reclamar do que eu, mas como estou falando da minha vida, é exclusivamente à ela que me refiro. Eu não aguento mais tanto moralismo barato, aprendido em livros de auto-ajuda ou em frases de para-choque de caminhão . Estou por aqui com o monte de sorriso ensaiado e expressões de amizades de conveniência do tipo: “Precisando, só me procurar!” Será que vou ser realmente atendido se eu procurar? Mas isso já é outra história.
E se quer saber, eu gosto de ajudar, mas não gosto de fazer o bolo pra pessoa, dou alguns ingredientes e ela que faça o bolo que quiser.
Por essas coisas que tenho evitado contar minhas coisas para as pessoas, mesmo para as mais próximas. Vou dar um tempo para a minha vida e para a cobrança que faço dela. E vou me permitir cegamente viver o que ela tiver para me oferecer, talvez seja na ousadia da incerteza que encontrarei a minha felicidade. A minha, não a das pessoas, estou falando da minha como indivíduo, sem essa de “pensar nos outros”, não AGORA, agora eu quero pensar em mim. Já errei muito nessa vida por me colocar no fim da lista de prioridade.
Já rezei muito para que algumas coisas pudessem acontecer, já fiz promessa e até simpatia, até que eu larguei mão e desistir de querer prever o futuro. Comecei a acreditar que as coisas que acontecem na minha vida foram escritas para acontecerem comigo e não com as outras pessoas. E aí, eu aprendo, caindo e levantando, a lidar com cada surpresa que acontece comigo.
Só não quero mais ser mal interpretado. Não posso postar uma música mais tristinha na internet que já vem gente perguntando se está tudo bem. Po, calma, é só uma música, eu não sou e nunca serei de esconder as coisas que eu sinto. Só não leve e vida tão a sério.
Não sei se está fazendo sentido tudo que estou falando, espero que sim. O resumo é que eu quero espaço pra poder viver as coisas do meu jeito. É claro que vou continuar pedindo a opinião das pessoas e muitas vezes vou fazer o que sugeriram, mas eu nunca vou concordar que só existe um caminho à ser seguido, eu nunca vou acreditar no “Não liga, essa pessoa precisa correr atrás de você”, nunca vou acreditar em uma só verdade, eu vou ligar se me der na telha e sou totalmente consciente das consequências das minhas ações. As lágrimas serão só minhas, bem como os sorrisos. E por favor entenda, não é egoísmo, nem diria amor próprio, é liberdade sentimental. Deixa eu fazer a curva do meu jeito assumindo meus riscos.
Sobre aquilo lá das borboletas e do jardim, é bonito de se falar, mas outra história é praticar, né?
Vivo dias cinzas de inverno onde só corações abraçados podem aquecer.
do blog.... um travesseiro para dois
terça-feira, 7 de agosto de 2012
vidinha + ou menos
E daí que você levanta todas as manhãs. E toma café, come pão com
manteiga, ou, talvez, torrada e geléia se o humor não estiver bom.
Trabalha, atende ao telefone, paga as contas, estuda para ganhar algum
$ a mais, pega trânsito, vê um programa ou outro na televisão. Foge
dos perigos, dos imprevistos, dos medos, da solidão. E você até beija
na boca, viaja, lê bons livros, vai ao teatro, cinema, ouve música,
fala com os amigos. E daí você se levanta, de novo, na manhã seguinte.
E toma café, come pão, torrada, geléia, trabalha, fala ao telefone,
paga conta, estuda, pega trânsito, beija na boca, e foge dos perigos.
E? e… mais nada. É – quase sempre – assim todas as “manhãs”. Por anos.
E a gente pede para que o outro dia seja diferente. Meu Deus (se é que
você existe)! me deixe comer tapioca pela manhã, ou qualquer outra
coisa que só se conhece pelo nome, desvie meu caminho, e me encha de
situações desconhecidas. Mas, não… não me deixe com as mesmas
situações de sempre! Ok? alôôô!!! Hã? Sério? Problema meu? Mesmo? Ah
tá…
manteiga, ou, talvez, torrada e geléia se o humor não estiver bom.
Trabalha, atende ao telefone, paga as contas, estuda para ganhar algum
$ a mais, pega trânsito, vê um programa ou outro na televisão. Foge
dos perigos, dos imprevistos, dos medos, da solidão. E você até beija
na boca, viaja, lê bons livros, vai ao teatro, cinema, ouve música,
fala com os amigos. E daí você se levanta, de novo, na manhã seguinte.
E toma café, come pão, torrada, geléia, trabalha, fala ao telefone,
paga conta, estuda, pega trânsito, beija na boca, e foge dos perigos.
E? e… mais nada. É – quase sempre – assim todas as “manhãs”. Por anos.
E a gente pede para que o outro dia seja diferente. Meu Deus (se é que
você existe)! me deixe comer tapioca pela manhã, ou qualquer outra
coisa que só se conhece pelo nome, desvie meu caminho, e me encha de
situações desconhecidas. Mas, não… não me deixe com as mesmas
situações de sempre! Ok? alôôô!!! Hã? Sério? Problema meu? Mesmo? Ah
tá…
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
what?
.mas estou aqui parada, bêbada, pateta e ridícula, só porque no meio deste lixo todo procuro o verdadeiro amor. Cuidado comigo: Um dia encontro." créditos: "Morango e Estrelas"
LINDO ESSE TEXTO!
'Que eu aprenda a guardar segredos sem jurar por Deus. Que eu tenha menos vaidade e mais realidade. Que eu invente mentiras convincentes para deixar as verdades com ciúmes. Que eu perca o pavor de supermercado. Que eu não pense na morte antes de dormir. Que eu volte a rezar sem querer. Que eu possa nadar na neblina. Que eu não tenha receio de ser ridículo. Que eu faça amigos falando do tempo. Que eu pare de fumar. Que os ex-fumantes parem com os sermões. Que eu escreva nos livros o que os livros me escrevem. Que eu possa brincar mais sem contar as horas. Que eu use somente as palavras que tenham sentido. '
[Fabricio Carpinejar
[Fabricio Carpinejar
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
NÃO HÁ SÓ UM AMANHÃ
E a gente não conhece os limites. Escrevemos como se não houvesse amanhã. Assistimos como se não houvesse amanhã. Amamos como se não houvesse amanhã. Choramos como se não houvesse amanhã. Brincamos, gritamos, cantamos, nos apaixonamos, nos rebelamos, nos machucamos, sonhamos... como se não houvesse amanhã.
E então, quando o amanhã chega, já sentimos tudo que tínhamos para sentir e ele se torna vazio.
Mas sabe qual é a nossa sorte? É que se você parar para pensar, não há um amanhã.
É sempre o hoje.
Hoje.
Agora!
(JADE AMORIM)
"É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há"
Pais e Filhos - Legião Urbana
E então, quando o amanhã chega, já sentimos tudo que tínhamos para sentir e ele se torna vazio.
Mas sabe qual é a nossa sorte? É que se você parar para pensar, não há um amanhã.
É sempre o hoje.
Hoje.
Agora!
(JADE AMORIM)
"É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há"
Pais e Filhos - Legião Urbana
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