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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

NA ALEGRIA E NA TRISTEZA

por Marcos Guinoza há um jeito bem simples de desvendar o caráter das pessoas. Basta analisar duas situações opostas: 1) quando você está por cima; e 2) quando você está na merda. no caso 1, as pessoas o cercam “como insetos em volta da lâmpada”: enviam e-mails, telefonam, apresentam-se. É como se dissessem: “Oi, se precisar de mim, estou aqui, viu!” (na verdade, quem precisa de algo são elas, não você). no caso 2, as pessoas simplesmente evaporam: não respondem e-mails, param de telefonar, fingem-se de mortos. excetuando-se a sua mãe e os seus amigos leais – esses que permanecem ao seu lado na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na puta que o pariu – o resto da humanidade, até que me provem o contrário, não é confiável. é o interesse, nada além do interesse, que move você, eu, os “insetos” e o Ricardo Teixeira. e não falo apenas do interesse mais mesquinho de todos, o financeiro. Existem outros, dezenas de outros interesses envolvidos numa relação interpessoal. o desprendimento é para poucos, muito poucos. agir por interesse não é nenhum crime. Relações são baseadas em trocas, no toma-lá/dá-cá. Mas é preciso pensar bem antes de se desinteressar por alguém que, momentaneamente, perdeu seus predicados. Lembre-se: quem está na merda hoje pode virar presidente da República amanhã. e nada melhor que um dia após o outro pra gente saber quem são os ratos que abandonam o navio ao primeiro sinal de fumaça.

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