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sábado, 14 de novembro de 2015

ATENTADO EM PARIS

triste e perplexa com com tamanha violência em Paris... tenho lido muito a respeito da cultura dos países do extremo oriente. Fascinada sou com aspectos de sua cultura.. um povo terno,algumas vezes eles são mágicos e comoventes...me encantam e enternecem... Mas repudio atos violentos e extremistas.
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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

"Eu não consigo diminuir o ritmo, sou ofendida de ansiosa inconseqüente, precipitada (não existe hipótese de precipitada ser usado como elogio). Se fosse cachorro, receberia coleira e correntes. Se fosse pássaro, estaria numa gaiola. Se fosse gato, o dono"

REFLETINDO

Os dias passam, as horas voam. O tempo é um bicho arredio que não me deixa domá-lo. A vida na cidade grande que tanto me encanta de repente me sufoca. Perdemos tempo no trânsito, procurando insanamente uma vaga, em filas variadas - na padaria, no supermercado, na entrada do elevador, na videolocadora, na lavanderia. Estou cansada. Sinto falta de encontros, de ócio, de ver a vida passar. Saudade de algo que não vivi. De tricotar sentada numa cadeira na varanda da frente da casa. De uma casa sem muro, num lugar qualquer que dispense muros. E grades. Onde só haja janelas e portas. Onde as pessoas cumprimentem-se sorridentes e se chamem pelos nomes, ou pelos apelidos. E façam comida em casa e presenteiem-se com bolos e quindins.

EUCALIPTOS NA JANELA

eucaliptos na janela

“o problema é que quero muitas coisas simples,

então pareço exigente...”

Fernanda Young


É estúpido, eu sei, mas peço por um grande amor todas as noites. E que meu grande amor me diga: você não se enganou, eu estou aqui. E rodeie-me, num abraço que dure em mim o dia todo, porque sinto muita falta de acolhimento.


Procuro alguém que queira receber a minha liberdade, sem tomá-la. Que saiba cuidar desse “vão” bonito que deve haver entre as pessoas, e que tenha a medida da canção do Cazuza, porque “eu quero a sorte de um amor tranquilo...”.


Quero um amor barroco.

Com os excessos que já nem lembro.

É estúpido, eu sei, mas quero um amor que não me deixe partir nunca mais...

terça-feira, 4 de agosto de 2015

APENAS

O cheiro da pólvora ao riscar o fósforo. A água fervendo no fogão . O café sem açúcar. As ruas ainda vazias. Os pés pisando em folhas secas. O primeiro raio de sol batendo no rosto . A música tocando nos fones da alma. O cachorro de rua abanando o rabo. O plástico bolha. A palavra escrita. . Os sonhos de quem não dormiu ainda acordados. As angústias dormindo até mais tarde. Meus dilemas sonolentos e silenciosos até agora. O banho quente e demorado antes de ir para o trabalho: de todas as minúsculas felicidades do meu dia, nenhuma até agora inclui pessoas

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

UM NOVO AMOR

Eu vou inventar um novo amor que ainda não foi descoberto, feito pra não doer, nem adoecer. Vou fazer paredes coloridas que derretem quando a tristeza chega perto, só pra sair da frente e deixar um vento com som de piano entrar...Vou inventar avós que nunca morrem e cachorros também... Eu vou inventar uma verdade sem problemas e um caminho doce pra poder voltar e catar todos os caramelos que tiraram de mim...E mesmo que tudo dê errado, mesmo assim, não tem problema. Eu deito no telhado de uma casa qualquer, olho pro céu e invento uma nuvem que chove sorrisos, bem em cima de mim

ACORDA

Não, meu bem. Eu não sou uma donzela em apuros. Não preciso de resgate. Ainda que pareça, muitas vezes, um gato assustado com seu pequeno novelo embaraçado, fim do universo. Não. Não se engane. Não tenho raiva do mundo, ou da vida, ou da sorte. Luto com planos mirabolantes-alternativos, entre sorrisos, palavras, e, pequenas sacanagens. Só uma menina. Crescida. Vou ninando minhas poucas ilusões – necessárias para arte, aquela de viver o bom combate. Entre o sujo e o sacro. Entre o céu e o inferno. Saltitante em minha desajustada amarelinha. Porque tudo, entre as linhas que se escreve, é um grande jogo de hipóteses. Há quem goste. Quem jogue. Onde estão seus dados? Salte. Mesmo vestido de blefe. E quem não blefa? O tempo inteiro, esqueça. Não sou um gatinho assustado, perdido em lugar nenhum do mundo. Guarde os infláveis, porque voo com o vento. Céu e inferno. Sem resgate. Lamento. Não sou uma menina bonita. Não quero ser uma menina bonita. Às vezes, acendo o cigarro – entre outras santas e tantas frágeis maldades. Sem perigo. À vontade. Não… não sou uma menina bonita… Vês? Quase sete. E não é que o dia – de novo – amanhece? Acorda!

domingo, 14 de junho de 2015

Lí não sei quando e onde que o SER HUMANO é movido pelos seguintes pilares:
- AMOR
- ÓDIO
- MEDO
- DEVER
Isso é o que nos move, já passei por todas essas fases,
de uma forma cíclica. Será uma forma de ser feliz? Não acredito.
Busco respostas. Só me dizer  quem souber.

Ando buscando  quem possa me dizer  COMO SE CHEGA A LUA E COMO SE SUPERA A DOR.FAZ UM SÉCULO   QUE  ESTOU APRENDENDO E PRECISO ENSINAR PARA ALGUÉM.
SÓ QUERO SER FELIZ

www.elzinha-semalgemas.blogspot.com

sexta-feira, 12 de junho de 2015

URGÊNCIA

(...) tenho sempre a sensação de que meu coração sairá pela boca – e tenho urgências imensas. Sobretudo, tenho urgência em ser feliz!

domingo, 31 de maio de 2015

QUANDO EU ESTIVER TRISTE

"E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce

Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti"

(Samel Rosa/Nando Reis)

Ps: Música Lindaa!!

segunda-feira, 30 de março de 2015

sem título

"Eu sempre acho que amanhã será o dia de mudar de vez, de me assumir por completo. Mas daí o amanhã chega e tenho uma imensa preguiça de sair da minha área de conforto, porque é bem provável que ninguém entenda. E dá medo encarar o que é definitivo. E porque é mais fácil reclamar da vida do que torná-la leve de sobreviver." Verônica H

CARPINEJAR


Cobrar afeto é pior do que agredir fisicamente. Incha mais do que um tapa na cara. É cortar as palavras mais do que os lábios. Assume-se a condição de credor, como se o amor fosse uma dívida.
Assume-se uma posição superior em relação ao cobrado. Uma posição hierárquica, de chefe reivindicando o cumprimento dos prazos. Toda hora se deseja ouvir "eu te amo", como se o amor fosse chiclete para ocupar a boca. O amor não é uma versão de Windows que precisa ser atualizado a cada ano para girar mais rápido.
O amor é lento mesmo.

[Crônica "Cobranças", in: O Amor Esquece de Começar, Carpinejar, p. 122-123]

quarta-feira, 25 de março de 2015

SOBREVIVEREMOS?????????????????????????????????????

Eu devo. Pro cartão de crédito, é claro. Antes fosse só para ele. Devo também visita aos amigos, respostas aos comentários do bloguito, sem contar os emails acumulados de pessoas queridas e amadas , mais sexo pro namorado, e presença em festa de aniversário – da minha irmã (sim, eu faltei). Acho que nunca estive tão em débito com tudo. Uma mistura de excesso de coisas pra fazer e o fato de ser centralizadora. Não sei, também, fazer as coisas pela metade. Então, o dia nunca é suficiente.poxa. E, ainda tem tanta coisa pra fazer que estou com vontade de “jogar a toalha” e fugir – o que não seria má ideia embora não resolva nada. Daí você me pergunta: “mas, que hora você acordou?”. E eu respondo: “Nem fui dormir ainda“. Como me sinto? Sem dúvida, uma bitch sem consideração e sempre em dívida. But, no entanto, tranquila. Fazendo as coisas dentro do tempo que me é possível . Fico invejando e me perguntando como as pessoas arrumam tempo. … e durante a madrugada ainda tive que matar uma barata na sala. ow god! it’s my life. Mas, como disse o Dom Quixote, não é dado aos cavaleiros andantes (e, às “amazonas” em dívida com o mundo) queixar-se. Por isso, às vezes, sumo. Porque reclamar de tudo é para os “fracos” (ow, ow… eu não sou forte, mas, não curto “muro das lamentações”). Então volto (pro azar de vocês!). E, à propósito, sim, eu tenho medo de baratas. Devendo muito por aí também? Sobreviveremos?

PREGUIÇA DE SOFRER

Ando com tanta preguiça de sofrer, acho que minhas dores se cansaram de mim. Tenho estado diferente... sem aptidão para repetições. Com alguns machucados atravessados no peito, sentia medo de não reconhecer mais a inocência, mas hoje percebo que eles podem até ter feito faltar sorrisos, mas nunca motivos. Então cansei de doer. Agora vivo diante desse tobogã de possibilidades que é a vida. Afinal, foi na desistência que comecei a crescer... E, por tudo que doeu, agradeço, trago comigo infinito acervo afetivo. À noite, antes de dormir, diante do espelho, falo : - Ei... preciso saber se você ainda está aí... Fecho os olhos, e percebo que estou. Então, acho que dou conta de mim.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O Bem e o Mal - Danilo Caymmi e amigos

EU, MULTIDÃO

Eu, multidão.

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Eu sou essa gente que anda contra o fluxo, que nada contra a maré. Eu sou o livro esquecido e empoeirado na prateleira de livros ainda por ler. Sou ausência sentida. Eu sou o rapaz que finge dormir no trem para não dar lugar à velhinha que acabou de entrar no vagão. Sou a puta que te pariu. Eu sou o acento que ficou faltando, a vírgula no lugar errado. Sou a verborragia nossa de cada dia. Sou as suas reticências. Eu sou a sua melhor ilusão. Eu sou o cigarro que você traga, a fumaça que você assopra. Eu sou o choro estridente do bebê dentro do avião que constrange os pais e faz os demais passageiros revirarem os olhos. Eu sou o homem que perdeu a fé. Sou a criança que não queria sair da infância. Sou loucura, excesso, intensidade, dúvida, medo. Sou a personagem real da história distorcida que alguém vai contar numa mesa de bar. Sou a mentira confortável, a verdade inconveniente. Sou saudade inventada. Sou lembrança amarga. Sou a ideia errada que fizeram de mim.
Eu sou essa gente que anda a favor do fluxo, que se deixa levar pela correnteza. Eu sou o livro de cabeceira lido pela metade. Eu sou presença ausente. Eu sou a velhinha que fica em pé no trem ao lado de quem está sentado, esperando que lhe cedam o lugar. Sou o filho da puta. Eu sou a ortografia impecável naquela carta escrita à mão. Eu sou o seu ponto de interrogação. Eu sou só uma projeção. Sou o efisema no seu pulmão, a tosse que você disfarça. Sou o sorriso amarelo da aeromoça para a mãe do bebê choroso. Eu sou a mulher que não perde a esperança. Sou a criança que tinha pressa em virar adulta. Eu sou sensatez, falta, suavidade, certeza, coragem. Sou a personagem fictícia da história real que alguém vai viver um dia. Eu sou aquela que desata a falar porque não suporta cair nos buracos de silêncios repentinos numa conversa. Sou a mentira inventada, a verdade camuflada. Eu sou saudade sufocada. Sou lembrança agridoce. Sou a segunda impressão que tiveram de mim.
Eu sou um pontinho na multidão, eu sou uma multidão inteira. Eu sou o livro devorado de uma só vez. Sou a ausência mais presente. Eu sou a moça que se levanta imediatamente para ceder lugar à velhinha no trem. Eu sou a mãe que pariu solidão. Sou o acento que foi extinto da ideia e expulso da plateia. Eu sou silêncio repentino. Eu sou o seu ponto final. Eu sou a sua realidade. Sou o ar puro que você respira com dificuldade. Eu sou o constrangimento que impede o passageiro de pedir à aeromoça para trocar de lugar. Eu sou o homem que acabou de descobrir do que é feita a fé. Sou a criança que não acreditava em Papai Noel, que virou a adulta que, genuinamente, insiste em acreditar no ser humano. Eu sou a personagem sem nome da história secreta e que, portanto, nunca vai ser contada. Eu sou aquela que prefere a falta de assunto absoluta porque cansou de tentar argumentar com portas falantes. Sou a mentira mal contada, a verdade despida. Eu sou a saudade desmedida. Sou total esquecimento. Sou o oposto de tudo o que pensaram a meu respeito até aqui.
Roberta Simoni

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O IDIOTA FELIZ

EGUNDA-FEIRA, 19 DE JANEIRO DE 2015

Quem quiser que acredite

Rede social tipo Facebook. 

Tem o curtir, o compartilhar e o comentar. E tem também o recalque, o exibicionismo, muitos gatinhos, selfies de monte, um bocado de Jesus, o blá-blá-blá e o mimimi. 

Fotos. Tem muitas. De felicidade principalmente. Porque o que postamos é sempre uma versão editada das nossas vidas. E, nessa edição, preferimos cortar as partes ruins e publicar apenas "os momentos felizes".

Em rede social tipo Facebook a disputa é acirradíssima. "Viajo para Paris hoje" pode significar "Morram de inveja!" E "Boa viagem, minha amiga" pode significar "Tomara que o avião caia."

Dá para criar (e criamos) um personagem em rede social tipo Facebook. Um personagem que somos nós mesmos com alguma maquiagem para esconder as olheiras e os fracassos. Um personagem que somos nós mesmos vivendo uma vida que talvez nem seja a nossa de verdade, mas almejamos.

Rede social tipo Facebook é espécie de Ilha da Fantasia, onde podemos "ser" tudo o que desejamos ser. E quem quiser que acredite.

Não sei se é verdade, mas me contaram sobre uma pessoa que anunciou uma viagem no Facebook e permaneceu uma semana dentro de casa, incomunicável, para que todos acreditassem que ela estava mesmo viajando.

O ser humano é um bicho bem esquisito.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

SE UM MILAGRE  É POSSÍVEL.
POR QUE NÃO O CASO EM QUESTÃO?
─ O tempo não existe.
─ O tempo existe, sim, e devora. ( Caio F. )

"Há tempo, muito tempo que eu estou longe de casa
E nessas ilhas cheias de distâncias
Meu blusão de couro se estragou..."

Blog da Cristina Faraon: Polos

Blog da Cristina Faraon: Polos: É a dor e o prazer . Tudo se resume a isso. A dor e o prazer são os que forjam nossa humanidade. Só conhecemos a vida assim, não d...

Jefh Cardoso: REVEILLON

Jefh Cardoso: REVEILLON: Bala que partiu não tem volta. E se ela vai de encontro ao leito venoso do rio da vida que corre rumo ao fim, ai ai ai... Pode imediatame...

  Descuidou-se por um instante e as bolas escaparam, correram desnorteadas pela rua. Ela tentou agarrá-las, mas era tarde. As bolas correram...