Os dias passam, as horas voam. O tempo é um bicho arredio que não me deixa domá-lo. A vida na cidade grande que tanto me encanta de repente me sufoca. Perdemos tempo no trânsito, procurando insanamente uma vaga, em filas variadas - na padaria, no supermercado, na entrada do elevador, na videolocadora, na lavanderia. Estou cansada. Sinto falta de encontros, de ócio, de ver a vida passar. Saudade de algo que não vivi. De tricotar sentada numa cadeira na varanda da frente da casa. De uma casa sem muro, num lugar qualquer que dispense muros. E grades. Onde só haja janelas e portas. Onde as pessoas cumprimentem-se sorridentes e se chamem pelos nomes, ou pelos apelidos. E façam comida em casa e presenteiem-se com bolos e quindins.
"Apesar do medo, escolho a ousadia. Ao confronto das algemas, prefiro a dura liberdade. Voo com o meu par de asas tortas, sem o tédio da comprovação. Opto pela loucura, com um grão de realidade" Lya Luft
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
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