Eu quero que você me ame,
Que você me chame,
Quando precisar,
Eu quero saber ir embora,
Sem ter dia e hora,
Pra poder voltar,
Eu quero enquanto o tempo passa,
Que você na raça,
Saiba me ganhar,
Eu quero ter a vida inteira,
Pra fazer besteira,
E você perdoar,
O que eu sei hoje da vida,
Até Deus dúvida,
E eu vou te ensinar,
Eu sei dizer tudo o que sinto,
E até o que eu não sinto,
Pra me disfarçar,
Eu sei calar na hora exata,
Eu sei que a dor não mata,
Mas pode marcar,
Eu sei traçar a minha meta,
Ninguém é poeta,
Por saber rimar.
E por falar em poesia,
Vai raiar o dia,
Eu vou te buscar,
Quero, juro de verdade,
Que toda a cidade,
Veja eu te levar,
Por todos os meus descaminhos,
Somos tão sozinhos,
Que o melhor mesmo é se dar,
Eu quero que você se dane,
E mesmo que eu te engane,
É assim que eu sei te amar.
"Apesar do medo, escolho a ousadia. Ao confronto das algemas, prefiro a dura liberdade. Voo com o meu par de asas tortas, sem o tédio da comprovação. Opto pela loucura, com um grão de realidade" Lya Luft
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
PÉSSIMO
O Cruzeiro está mal. Aliás, péssimo. Algo que já aconteceu com todos os clubes que disputam o Brasileiro.
Só é novidade para os distraídos que pensam ter sido o Cruzeiro ungido pelos deuses e, por isto, estar à margem das vicissitudes do torneio.
Agora, pipocam os problemas, imaginários e reais. Eis alguns:
Absenteísmo - O presidente foi ao teatro na hora do jogo. Bobagem, afinal, ele não joga. Importante é a presença diária dos diretores na Toca. E isto tem acontecido. Além disto, os salários estão em dia e não falta bife de filé no refeitório.
Desânimo - Contra o Vasco, o problema apreceu pela primeira vez. Após o primeiro gol. Se persistir, a única terapia é o banco de reservas pra quem se entregar durante as partidas.
Cansaço - Roger Galera chegou cansado e vai embora cansado. Não há fisicultor que dê jeito nisto. É da natureza do atleta. Os demais conseguem correr. Podem até jogar mal, mas não por falta de fôlego e sim por ruindade mesmo.
Grossura - WP, AR, BB, K9, FE, KB e outros não têm muito mais a apresentar. Isto não tem conserto.
Desentrosamento - Nos últimos 14 meses, o Cruzeiro já experimentou o 4-3-1-2, o 3-5-2, o 4-2-2-2, o 4-2-3-1 e suas variações. Existe tática ainda não experimentada?
Zica - O outro nome disto é oscilação. Não tem reza que dê jeito. É ter paciência. E quando as contusões se acumulam, só fazendo promessa.
Desmanche - Depois do tal desmanche, Joel Santana conquistou 53% e Emerson Ávila 11% dos pontos disputados. Se o nível Joel tivesse se mantido, o time estaria com 36 pontos, na primeira página da tabela e despreocupado.
Racha - Isto só não existe na confraria do Zedirceu, onde todos marcham unidos. Na sua família, no seu emprego, na sua pelada semanal, no blog, em todos os times de futebol, nos governos e partidas, nas máfias, nas torcidas uniformizadas, em todas as organizações, formais ou informais, há rachas, caro leitor. Aposto que no Vasco, que é líder, também tem. Não perca seu tempo pensando nisto.
--
Só é novidade para os distraídos que pensam ter sido o Cruzeiro ungido pelos deuses e, por isto, estar à margem das vicissitudes do torneio.
Agora, pipocam os problemas, imaginários e reais. Eis alguns:
Absenteísmo - O presidente foi ao teatro na hora do jogo. Bobagem, afinal, ele não joga. Importante é a presença diária dos diretores na Toca. E isto tem acontecido. Além disto, os salários estão em dia e não falta bife de filé no refeitório.
Desânimo - Contra o Vasco, o problema apreceu pela primeira vez. Após o primeiro gol. Se persistir, a única terapia é o banco de reservas pra quem se entregar durante as partidas.
Cansaço - Roger Galera chegou cansado e vai embora cansado. Não há fisicultor que dê jeito nisto. É da natureza do atleta. Os demais conseguem correr. Podem até jogar mal, mas não por falta de fôlego e sim por ruindade mesmo.
Grossura - WP, AR, BB, K9, FE, KB e outros não têm muito mais a apresentar. Isto não tem conserto.
Desentrosamento - Nos últimos 14 meses, o Cruzeiro já experimentou o 4-3-1-2, o 3-5-2, o 4-2-2-2, o 4-2-3-1 e suas variações. Existe tática ainda não experimentada?
Zica - O outro nome disto é oscilação. Não tem reza que dê jeito. É ter paciência. E quando as contusões se acumulam, só fazendo promessa.
Desmanche - Depois do tal desmanche, Joel Santana conquistou 53% e Emerson Ávila 11% dos pontos disputados. Se o nível Joel tivesse se mantido, o time estaria com 36 pontos, na primeira página da tabela e despreocupado.
Racha - Isto só não existe na confraria do Zedirceu, onde todos marcham unidos. Na sua família, no seu emprego, na sua pelada semanal, no blog, em todos os times de futebol, nos governos e partidas, nas máfias, nas torcidas uniformizadas, em todas as organizações, formais ou informais, há rachas, caro leitor. Aposto que no Vasco, que é líder, também tem. Não perca seu tempo pensando nisto.
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terça-feira, 27 de setembro de 2011
NAVEGUE
Navegue, descubra tesouros, mas não os tire do fundo do mar, o lugar deles é lá.
Admire a lua, sonhe com ela, mas não queira trazê-la para a terra.
Curta o sol, se deixe acariciar por ele, mas lembre-se que o seu calor é para todos.
Sonhe com as estrelas, apenas sonhe, elas só podem brilhar no céu.
Não tente deter o vento, ele precisa correr por toda parte, ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde.
Não apare a chuva, ela quer cair e molhar muitos rostos, não pode molhar só o seu.
As lágrimas? Não as seque, elas precisam correr na minha, na sua, em todas as faces.
O sorriso! Esse você deve segurar, não deixe-o ir embora, agarre-o!
Quem você ama? Guarde dentro de um porta jóias, tranque, perca a chave!
- Fernando Pessoa -
Admire a lua, sonhe com ela, mas não queira trazê-la para a terra.
Curta o sol, se deixe acariciar por ele, mas lembre-se que o seu calor é para todos.
Sonhe com as estrelas, apenas sonhe, elas só podem brilhar no céu.
Não tente deter o vento, ele precisa correr por toda parte, ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde.
Não apare a chuva, ela quer cair e molhar muitos rostos, não pode molhar só o seu.
As lágrimas? Não as seque, elas precisam correr na minha, na sua, em todas as faces.
O sorriso! Esse você deve segurar, não deixe-o ir embora, agarre-o!
Quem você ama? Guarde dentro de um porta jóias, tranque, perca a chave!
- Fernando Pessoa -
RUBEM ALVES
O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila.
Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: “Se eu fosse você”.
A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito.
A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta.
É na escuta que o amor começa.
E é na não-escuta que ele termina.
Não aprendi isso nos livros.
Aprendi prestando atenção.
__________ Rubem Alves ____________
Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: “Se eu fosse você”.
A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito.
A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta.
É na escuta que o amor começa.
E é na não-escuta que ele termina.
Não aprendi isso nos livros.
Aprendi prestando atenção.
__________ Rubem Alves ____________
domingo, 25 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
SELVA DE PEDRA
Saudade de quando a inocência sincera ainda existia. Do cheiro de café da tarde da minha mãe acompanhado da mesma modinha de viola de todas as tardes no rádio. Saudade de quando a minha maior preocupação era saber do que brincar quando chegar da escola. Enfim..saudade de coisa boa é antidoto pra essa selva de pedra de todo dia.
CECÍLIA MEIRELES
“Aprendi com as Primaveras a me deixar cortar para poder voltar sempre inteira.”
(Cecília Meireles
(Cecília Meireles
O FIM DA SOLIDÃO?
Ontem tomei um susto ao olhar a caixa de e-mail. O Facebook tinha me escrito. Não era para avisar que alguém tinha enviado uma mensagem, deixado um recado nem nada do gênero. Era para reclamar da minha ausência. O e-mail dizia:
“Olá, Elzinha, você não acessou o Facebook nos últimos dias; várias coisas aconteceram na sua ausência.”
De fato. Vários amigos – muito ou nada próximos – dividiram seus pensamentos, suas atividades, suas fotos. Suas alegrias, tristezas, reclamações. Seus gostos e desgostos. E eu não estava lá para ler.
Pensei: “Que bom”. Cogitei até responder à mensagem automática: “Olá, Facebook, várias coisas aconteceram na minha vida na sua ausência.”
Coisas. Nada fora do comum. Não viajei, não fui a nenhum show ou restaurante estrelado. Mas fiz algo extraordinário nos dias de hoje: fiquei só comigo mesma, e meus pensamentos. Você se lembra quando foi a última vez em que fez isso?
Costumávamos ficar sozinhos nas filas de bancos, supermercados. Nas salas de espera de médicos, dentistas e afins. Nos almoços e jantares sem companhia. Nas viagens para terras distantes ou nem tanto. Com o celular, não ficamos mais.
Até podemos ficar. Mas logo aquela mensagem chega, aquele aviso toca, aquele tédio bate e pronto, foi-se nosso momento a sós. E foi-se também aquele fio de reflexão que começava a se formar, aquele desconforto, aquela dúvida. Pluft. Saímos do nosso mundo interior de volta para o exterior. Fulano está no restaurante XXX. Beltrano compartilhou uma foto das férias. Sicrana recomendou um link.
Há fatos e informações mais e menos interessantes. Algumas podem até ser úteis para a sua vida. Mas, sempre conectados, deixamos de perceber informações sobre nós mesmos. Do que gostamos. O que queremos. O que buscamos. Para além da próxima atualização.
“Olá, Elzinha, você não acessou o Facebook nos últimos dias; várias coisas aconteceram na sua ausência.”
De fato. Vários amigos – muito ou nada próximos – dividiram seus pensamentos, suas atividades, suas fotos. Suas alegrias, tristezas, reclamações. Seus gostos e desgostos. E eu não estava lá para ler.
Pensei: “Que bom”. Cogitei até responder à mensagem automática: “Olá, Facebook, várias coisas aconteceram na minha vida na sua ausência.”
Coisas. Nada fora do comum. Não viajei, não fui a nenhum show ou restaurante estrelado. Mas fiz algo extraordinário nos dias de hoje: fiquei só comigo mesma, e meus pensamentos. Você se lembra quando foi a última vez em que fez isso?
Costumávamos ficar sozinhos nas filas de bancos, supermercados. Nas salas de espera de médicos, dentistas e afins. Nos almoços e jantares sem companhia. Nas viagens para terras distantes ou nem tanto. Com o celular, não ficamos mais.
Até podemos ficar. Mas logo aquela mensagem chega, aquele aviso toca, aquele tédio bate e pronto, foi-se nosso momento a sós. E foi-se também aquele fio de reflexão que começava a se formar, aquele desconforto, aquela dúvida. Pluft. Saímos do nosso mundo interior de volta para o exterior. Fulano está no restaurante XXX. Beltrano compartilhou uma foto das férias. Sicrana recomendou um link.
Há fatos e informações mais e menos interessantes. Algumas podem até ser úteis para a sua vida. Mas, sempre conectados, deixamos de perceber informações sobre nós mesmos. Do que gostamos. O que queremos. O que buscamos. Para além da próxima atualização.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
PRIMAVERA
“A vida é maravilhosa, mesmo quando dolorida. Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não importando idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada.”
(Lya Luf
(Lya Luf
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Texto: Lya Luft
Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança. Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade. Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a apena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for. E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.”
domingo, 18 de setembro de 2011
ENTÃO QUE..
Então que, venho fazendo uma “faxina” em meus desejos. Peguei um caderno, fiz uma lista, e para minha surpresa muitas das coisas que eu achava que desejava, na verdade, eu só gostava de achar que desejava. Risquei uma dúzia dessas vontades que paralisam, que ficam ali feito um “elefante branco” no meio da sala. E eu, pessoa que achava que desejava muito, no fim descobri que desejo – mesmo – muito pouco. Ou melhor, que desejo muito o impossível e esqueço de desejar o possível. Grande coisa…
E é desse “pouco possível” que resolvi me apegar – de forma prática. Só considero, a partir de agora, que desejo alguma coisa quando faço realmente algo efetivo para atingir. Dou um primeiro passo - conseguindo ou não. Não quero mais aquele tipo de desejo paralisante, que fica ali adornando minha ilusão, como bibelô sem valor.
Descobri que desejar é bom, mas, realizar é melhor ainda. Né, não?
(Incompletudes)
E é desse “pouco possível” que resolvi me apegar – de forma prática. Só considero, a partir de agora, que desejo alguma coisa quando faço realmente algo efetivo para atingir. Dou um primeiro passo - conseguindo ou não. Não quero mais aquele tipo de desejo paralisante, que fica ali adornando minha ilusão, como bibelô sem valor.
Descobri que desejar é bom, mas, realizar é melhor ainda. Né, não?
(Incompletudes)
sábado, 17 de setembro de 2011
Jogue os dados ( Charles Bukowski )
Às vezes acordava de noite e via as estrelas avançarem tão convincentes que
não podia entender que alguém fosse capaz de desperdiçar tanto mundo (Rilke)
Quase três da manhã e eu aqui pensando no quanto tenho preguiça de gente com pouca coragem. Não tenho nada contra os cautelosos demais, não. É só preguiça mesmo. Da pessoa não tentar (quando quer), não se arriscar, não conseguir se livrar das culpas e ficar sempre naquele minúsculo ”mundinho do politicamente correto“. Tipo: eu até tento entender porque também tenho medo dos riscos. Já dizia minha avó que medo é sinal de inteligência, de faro, de instinto, de saber identificar os perigos. Mas, usar essa cautela toda como uma desculpa para tudo, para não viver, me dá uma preguiça danada. Prefiro mil vezes ter um problema novo por dia, a ter de reviver o mesmo problema todos os dias. É só uma questão de atitude, sabe? E, pra ter atitude, não precisa necessariamente ser “maluco beleza”,“porra louca”, ou coisa do gênero. Mas é preciso sair do script um pouco. Ser inconveniente de vez em quando. Rir na cara de alguém. Falar alguma bobagem. Instigar. Provocar. Irritar – quando necessário. Ser bobo, hora e outra, e tirar um barato da própria cara. São essas coisas que me devolvem o ar em meio ao sufoco da vida.
.
Se você for tentar, vá até o fim.
Senão, nem comece.
Se você for tentar, vá até o fim.
Isso pode significar perder namoradas,
esposas, parentes, empregos e
talvez sua cabeça.
Vá até o fim.
Isso pode significar não comer por 3 ou 4 dias.
Pode ser congelar em um banco de praça.
pode ser cadeia,
pode ser o ridículo,
chacota,
isolamento.
Isolamento é a dádiva.
Todo o resto é um teste de sua resistência
do quanto você realmente quer fazer isso.
E você vai fazer
Independente da rejeição e das piores dificuldades
será melhor do que qualquer outra coisa
que você possa imaginar.
Se você for tentar, vá até o fim.
Não há outro sentimento como esse.
você estará sozinho com os deuses
e as noites se inflamarão em chamas.
Faça, faça, faça.
Até o fim.
Você guiará sua vida direto para o riso perfeito,
essa é a única boa briga que existe.
*
Porque, às vezes, é preciso dizer - sem blefar – qual é o jogo. Jogue os dados, baby…
(incompletudes)
não podia entender que alguém fosse capaz de desperdiçar tanto mundo (Rilke)
Quase três da manhã e eu aqui pensando no quanto tenho preguiça de gente com pouca coragem. Não tenho nada contra os cautelosos demais, não. É só preguiça mesmo. Da pessoa não tentar (quando quer), não se arriscar, não conseguir se livrar das culpas e ficar sempre naquele minúsculo ”mundinho do politicamente correto“. Tipo: eu até tento entender porque também tenho medo dos riscos. Já dizia minha avó que medo é sinal de inteligência, de faro, de instinto, de saber identificar os perigos. Mas, usar essa cautela toda como uma desculpa para tudo, para não viver, me dá uma preguiça danada. Prefiro mil vezes ter um problema novo por dia, a ter de reviver o mesmo problema todos os dias. É só uma questão de atitude, sabe? E, pra ter atitude, não precisa necessariamente ser “maluco beleza”,“porra louca”, ou coisa do gênero. Mas é preciso sair do script um pouco. Ser inconveniente de vez em quando. Rir na cara de alguém. Falar alguma bobagem. Instigar. Provocar. Irritar – quando necessário. Ser bobo, hora e outra, e tirar um barato da própria cara. São essas coisas que me devolvem o ar em meio ao sufoco da vida.
.
Se você for tentar, vá até o fim.
Senão, nem comece.
Se você for tentar, vá até o fim.
Isso pode significar perder namoradas,
esposas, parentes, empregos e
talvez sua cabeça.
Vá até o fim.
Isso pode significar não comer por 3 ou 4 dias.
Pode ser congelar em um banco de praça.
pode ser cadeia,
pode ser o ridículo,
chacota,
isolamento.
Isolamento é a dádiva.
Todo o resto é um teste de sua resistência
do quanto você realmente quer fazer isso.
E você vai fazer
Independente da rejeição e das piores dificuldades
será melhor do que qualquer outra coisa
que você possa imaginar.
Se você for tentar, vá até o fim.
Não há outro sentimento como esse.
você estará sozinho com os deuses
e as noites se inflamarão em chamas.
Faça, faça, faça.
Até o fim.
Você guiará sua vida direto para o riso perfeito,
essa é a única boa briga que existe.
*
Porque, às vezes, é preciso dizer - sem blefar – qual é o jogo. Jogue os dados, baby…
(incompletudes)
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
acredito
Acredito em saudade, sei o quanto uma ausência pode doer, provocar contração muscular e até náusea. Ausência física, ausência da voz e do cheiro, das risadas e do piscar de olhos, saudade da amizade que ficará na lembrança e em algumas fotos. ( trecho do texto de Martha Medeiros)
prá vc
Hoje o tempo voa amor.... Escorre pelas mãos! Mesmo sem se sentir. Não há tempo que volte, amor!!!!!! Vamos viver tudo.... Que há pra viver. Vamos nos permitir... Vamos ser feliz! E principalmente deixar os outros serem felizes!
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
MARGARIDAS
Passeie de mãos dadas com o ar.
Enfeite-se com margaridas e ternuras
e escove a alma com leves fricções de esperança.
De alma escovada e coração estouvado,
saia do quintal de si mesma e descubra o própriojardim.
Arthur da Távola
Enfeite-se com margaridas e ternuras
e escove a alma com leves fricções de esperança.
De alma escovada e coração estouvado,
saia do quintal de si mesma e descubra o própriojardim.
Arthur da Távola
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
estrela ... eu
Ela caiu, como qualquer ser que perece pela falta de amor. Caiu talvez por vergonha, por querer se esconder. Caiu talvez por querer ficar sozinha, isolada em suas dores dos desamores. Caiu talvez por não ter ninguém para ampará-la.
E o céu? Bom, o céu brilhou um pouco menos naquela noite.
E o céu? Bom, o céu brilhou um pouco menos naquela noite.
Texto: Lya Luft
”Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança. Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade. Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a apena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for. E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.”
Texto: Lya Luft
Texto: Lya Luft
COPIEI DA CIBELE
As pessoas complicam muito as coisas... Tá com saudades??? Liga. Quer encontrar??? Convida. Quer compreensão??? Explique-se. Errou??? Peça desculpas.Tá com dúvidas??? Pergunta. Não gostou??? Fala. Gostou??? Fala mais. Tá com vontade??? Faz. Quer algo??? Pedir é a melhor maneira de começar a merecer. Se o "NÃO" você já tem, só corre o risco do "SIM"... A vida é uma só!!! Bora ser feliz... Gostei, copiei e colei... Simples assim!
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
SUA FALTA
Eu senti a sua falta.
Caminhei entre pessoas, carros e bicicletas, observei a lua e as estrelas, respirei fundo e dei passos longos, me esqueci de onde estava ainda e por uns segundos me perguntei: cade você?
Falta, é essa palavra que esta aqui me perseguindo, e ao mesmo tempo ganhando um novo significado.
A gente só sente falta do que faz a diferença sendo sempre igual, quando a gente percebe que o feijão não ta no prato, que no domingo não tem ninguém em frente a tevê, que ao atravessar a rua não cruzamos com o mesmo sorriso, que niguém pediu a benção antes de dormir. Coisas pequenas, coisas grandes. Falta.
Pra mim existe uma diferença entre falta e saudades, saudades me remete a algo que não vai voltar, o primeiro amor, as amizades do colégio, gente que foi embora, é isso que vem na minha cabeça quando falo em saudade, ja a falta não, a falta é alguém dizendo: já volto, é um breve espaço vivendo sem, apenas com lembranças e esperando pelo abraço do reencontro.
Eu senti a sua, falta.
Caminhei entre pessoas, carros e bicicletas, observei a lua e as estrelas, respirei fundo e dei passos longos, me esqueci de onde estava ainda e por uns segundos me perguntei: cade você?
Falta, é essa palavra que esta aqui me perseguindo, e ao mesmo tempo ganhando um novo significado.
A gente só sente falta do que faz a diferença sendo sempre igual, quando a gente percebe que o feijão não ta no prato, que no domingo não tem ninguém em frente a tevê, que ao atravessar a rua não cruzamos com o mesmo sorriso, que niguém pediu a benção antes de dormir. Coisas pequenas, coisas grandes. Falta.
Pra mim existe uma diferença entre falta e saudades, saudades me remete a algo que não vai voltar, o primeiro amor, as amizades do colégio, gente que foi embora, é isso que vem na minha cabeça quando falo em saudade, ja a falta não, a falta é alguém dizendo: já volto, é um breve espaço vivendo sem, apenas com lembranças e esperando pelo abraço do reencontro.
Eu senti a sua, falta.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
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Descuidou-se por um instante e as bolas escaparam, correram desnorteadas pela rua. Ela tentou agarrá-las, mas era tarde. As bolas correram...
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Às vezes acordava de noite e via as estrelas avançarem tão convincentes que não podia entender que alguém fosse capaz de desperdiçar tanto m...
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Lembre-se: quem está tentando exibir a sua autoridade ilude-se facilmente com a tática da rendição. Se você se mostra submisso, eles se se...