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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PÉSSIMO

O Cruzeiro está mal. Aliás, péssimo. Algo que já aconteceu com todos os clubes que disputam o Brasileiro.

Só é novidade para os distraídos que pensam ter sido o Cruzeiro ungido pelos deuses e, por isto, estar à margem das vicissitudes do torneio.

Agora, pipocam os problemas, imaginários e reais. Eis alguns:

Absenteísmo - O presidente foi ao teatro na hora do jogo. Bobagem, afinal, ele não joga. Importante é a presença diária dos diretores na Toca. E isto tem acontecido. Além disto, os salários estão em dia e não falta bife de filé no refeitório.
Desânimo - Contra o Vasco, o problema apreceu pela primeira vez. Após o primeiro gol. Se persistir, a única terapia é o banco de reservas pra quem se entregar durante as partidas.
Cansaço - Roger Galera chegou cansado e vai embora cansado. Não há fisicultor que dê jeito nisto. É da natureza do atleta. Os demais conseguem correr. Podem até jogar mal, mas não por falta de fôlego e sim por ruindade mesmo.
Grossura - WP, AR, BB, K9, FE, KB e outros não têm muito mais a apresentar. Isto não tem conserto.
Desentrosamento - Nos últimos 14 meses, o Cruzeiro já experimentou o 4-3-1-2, o 3-5-2, o 4-2-2-2, o 4-2-3-1 e suas variações. Existe tática ainda não experimentada?
Zica - O outro nome disto é oscilação. Não tem reza que dê jeito. É ter paciência. E quando as contusões se acumulam, só fazendo promessa.
Desmanche - Depois do tal desmanche, Joel Santana conquistou 53% e Emerson Ávila 11% dos pontos disputados. Se o nível Joel tivesse se mantido, o time estaria com 36 pontos, na primeira página da tabela e despreocupado.
Racha - Isto só não existe na confraria do Zedirceu, onde todos marcham unidos. Na sua família, no seu emprego, na sua pelada semanal, no blog, em todos os times de futebol, nos governos e partidas, nas máfias, nas torcidas uniformizadas, em todas as organizações, formais ou informais, há rachas, caro leitor. Aposto que no Vasco, que é líder, também tem. Não perca seu tempo pensando nisto.
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