Então que, venho fazendo uma “faxina” em meus desejos. Peguei um caderno, fiz uma lista, e para minha surpresa muitas das coisas que eu achava que desejava, na verdade, eu só gostava de achar que desejava. Risquei uma dúzia dessas vontades que paralisam, que ficam ali feito um “elefante branco” no meio da sala. E eu, pessoa que achava que desejava muito, no fim descobri que desejo – mesmo – muito pouco. Ou melhor, que desejo muito o impossível e esqueço de desejar o possível. Grande coisa…
E é desse “pouco possível” que resolvi me apegar – de forma prática. Só considero, a partir de agora, que desejo alguma coisa quando faço realmente algo efetivo para atingir. Dou um primeiro passo - conseguindo ou não. Não quero mais aquele tipo de desejo paralisante, que fica ali adornando minha ilusão, como bibelô sem valor.
Descobri que desejar é bom, mas, realizar é melhor ainda. Né, não?
(Incompletudes)
"Apesar do medo, escolho a ousadia. Ao confronto das algemas, prefiro a dura liberdade. Voo com o meu par de asas tortas, sem o tédio da comprovação. Opto pela loucura, com um grão de realidade" Lya Luft
domingo, 18 de setembro de 2011
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