Às vezes eu queria começar tudo de novo, sabe? De um ponto qualquer que fizesse diferença no agora. Sinto que perdi muito tempo, um tempo precioso, com coisas que pouco me interessava. Não sei se estou falando exatamente de arrependimento das coisas que vivi, mas, talvez, de não ter usado melhor as situações em seu tempo. Em geral, me arrependo pouco das coisas que faço. Mas, também estou longe de ser como àquelas criaturas “xiitas” que dizem batendo no peito: “não me arrependo de nada do que fiz”. Poxa, como eu me arrependo de certas coisas! E, talvez, uma delas é de ter subestimado o tempo e as situações – achando que sempre haveria “outra oportunidade”. Se isso é arrependimento, que seja – então – arrependimento. Sei que pouco adianta ficar martelando prego torto. Mas, nunca perco uma oportunidade de querer entender.
É preciso estar atento e encarar os riscos. Quem não se arrisca não pode berrar, não é mesmo?
"Apesar do medo, escolho a ousadia. Ao confronto das algemas, prefiro a dura liberdade. Voo com o meu par de asas tortas, sem o tédio da comprovação. Opto pela loucura, com um grão de realidade" Lya Luft
domingo, 23 de outubro de 2011
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