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sexta-feira, 27 de julho de 2012

LIVRA-ME DOS NORMAIS

“Normais levantam, reclamam, vestem, irritam-se, xingam e cumprimentam sempre da mesma forma. Dão as mesmas respostas para os mesmos problemas. Tem o mesmo humor no serviço e em casa. Petrificam sorrisos no rosto, dão presentes sempre nas mesmas datas. Enfim, tem uma vida estafante e previsível. Fonte para vazios e enfados. Normais não surpreendem, não encantam. Deus, livra-me dos normais.”

- (Augusto Cury)

sexta-feira, 20 de julho de 2012

romeu da silva melo silva

Essência do amor de Deus*

Colhi de meu jardim interior uma rosa.
Única e especial.
E esta, hoje, é a rosa que te oferto.
Certo que ela nunca será apenas uma flor.
Pois ela traduz e revela o meu carinho
em forma de um simples botão.
Que é um pedaço da minha paixão.
esta rosa traz, até mim, o teu perfume.
Desejo que tudo o que você
sonha se transforme em realidade
Que o amor pelo próximo seja
uma constante no seu viver e
que a sua jornada esteja
sempre repleta de sucessos
* Essência do amor de Deus*

Estas flores são para Você!

beijosss

GENTE CHIQUE

Se existe uma coisa que admiro e tento (inutilmente) imitar é: gente chique.

Gente chique não manda ninguém tomar nos orifícios - que é uma coisa
muito rude e primitiva. Gente chique fica na sua, como se estivesse em
um trono sob câmeras e holofotes.

Só que algumas vezes a pressão é tão grande e o aborrecimento tão
avassalador, que é lógico: temos que extravasar nossa contrariedade e
colocar ordem no barraco recinto. É aí que entra a simpática figura do
coquinho rolando pelo gramado do palácio, seguida de um bobão correndo
atrás, mostrando os fundilhos encardidos e sendo caçoado pela
criadagem. Eu explico:

"Vá catar coquinho" é a maneira mais simpática que conheço de chutar o
balde sem perder a compostura. A expressão tem a dose certa de humor
que desarma o ser xingado. Desarma porque a intenção era aborrecer,
mas você está se divertindo com ele, que se pretende grave. Se ele
queria te tirar do sério e você retruca com algo rápido, leve e
desinteressado:

- "Você é tão reles mas tão reles que não inspira ofensas muito
sérias ou aviltantes. Sua figura está mais para bobo da corte do que
vilão palaciano. Então vá catar coquinho!"

- "Se eu apreciasse amenidades, riria da sua figura. Mas como você
não chega a tanto, só me resta expressar meu apreço pela sua ausência.
Por favor, vá catar coquinho no despenhadeiro lá da esquina."

- "Uma morte sangrenta é romântica demais para direcioná-la a você.
Sua figura não cabe em dramas, mas em comédias. Não dá nem para eu me
aborrecer a contento. Vá catar coquinho."


Quando você ordena que alguém cate cocos pequenininhos, acredite: você
imediatamente ganha estatura. É imediatamente catapultado do chão à
nuvem mais próxima.

Você de um lado, os coquinhos do outro: quem tem aspecto mais
imponente? Você! E a imagem do seu oponente retirando-se
envergonhado, confuso, com o rabo entre as pernas e uma cesta na mão
indo atrás coquinhos... Não é delicioso? (CRISTINA FARAON)

terça-feira, 17 de julho de 2012

ANA JÁCOMO

É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é
farto, e o chope é gelado. É fácil amar o outro nas férias de verão,
no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário de vez em
quando.
Difícil é amar quando o outro desaba, quando não acredita em mais
nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o
charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado. Difícil amar
quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele
se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele
esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já
foram embora, quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na
platéia. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a
gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do
nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro. Difícil
é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja, sim, o tempo em
que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na
existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores
mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura
mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação,
no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos,
nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente.”

3ª etapa mineiro treino

CHICO BUARQUE

“(…) E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego.” (Chico Buarque)

sexta-feira, 13 de julho de 2012

(Moinhos de Vento, George Orwel)

Todos eles pareciam destinados, como por uma maldição, a uma
existência desalentadora, mesquinha, limitada. Nenhum deles jamais
havia feito alguma coisa. Eram pessoas do tipo que, em todas as
atividades imagináveis, mesmo que fosse apenas a de entrar num ônibus,
são automaticamente empurradas para fora do centro das coisas
(Moinhos de Vento, George Orwel)

terça-feira, 10 de julho de 2012

Angela ro ro quero mais

(Moinhos de Vento, George Orwell)

Todos eles pareciam destinados, como por uma maldição, a uma
existência desalentadora, mesquinha, limitada. Nenhum deles jamais
havia feito alguma coisa. Eram pessoas do tipo que, em todas as
atividades imagináveis, mesmo que fosse apenas a de entrar num ônibus,
são automaticamente empurradas para fora do centro das coisas
(Moinhos de Vento, George Orwell

eita.... vidinha + ou -

E daí que você levanta todas as manhãs. E toma café, come pão com
manteiga, ou, talvez, torrada e geléia se o humor não estiver bom.
Trabalha, atende ao telefone, paga as contas, estuda para ganhar algum
$ a mais, pega trânsito, vê um programa ou outro na televisão. Foge
dos perigos, dos imprevistos, dos medos, da solidão. E você até beija
na boca, viaja, lê bons livros, vai ao teatro, cinema, ouve música,
fala com os amigos. E daí você se levanta, de novo, na manhã seguinte.
E toma café, come pão, torrada, geléia, trabalha, fala ao telefone,
paga conta, estuda, pega trânsito, beija na boca, e foge dos perigos.

E? e… mais nada. É – quase sempre – assim todas as “manhãs”. Por anos.
E a gente pede para que o outro dia seja diferente. Meu Deus (se é que
você existe)! me deixe comer tapioca pela manhã, ou qualquer outra
coisa que só se conhece pelo nome, desvie meu caminho, e me encha de
situações desconhecidas. Mas, não… não me deixe com as mesmas
situações de sempre! Ok? alôôô!!! Hã? Sério? Problema meu? Mesmo? Ah
tá…

carpinejar

'Que eu aprenda a guardar segredos sem jurar por Deus. Que eu tenha menos vaidade e mais realidade. Que eu invente mentiras convincentes para deixar as verdades com ciúmes. Que eu perca o pavor de supermercado. Que eu não pense na morte antes de dormir. Que eu volte a rezar sem querer. Que eu possa nadar na neblina. Que eu não tenha receio de ser ridículo. Que eu faça amigos falando do tempo. Que eu pare de fumar. Que os ex-fumantes parem com os sermões. Que eu escreva nos livros o que os livros me escrevem. Que eu possa brincar mais sem contar as horas. Que eu use somente as palavras que tenham sentido. '

[Fabricio Carpinejar]

terça-feira, 3 de julho de 2012

FECHANDO CÍRCULOS

Coloque fogo nesse peito. Acenda aquele velho cigarro companheiro. Bote
tuas botas de aço . Tua armadura de gente. Invente as tuas certezas.
Assanhe o cabelo... o torto sorriso amarelo ... e vá!!!! Esqueça o mau humor e o mau amor. E hoje,
coloque fogo neste peito Neste corpo, neste oco, neste ócio; Coloque
fogo nesse peito.

Augusto cury

"O pior cárcere não é o que aprisiona o corpo, mas o que asfixia a
mente e algema a emoção."[Augusto Cury]

  Descuidou-se por um instante e as bolas escaparam, correram desnorteadas pela rua. Ela tentou agarrá-las, mas era tarde. As bolas correram...