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terça-feira, 18 de novembro de 2014

"E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce

Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti"

(Samel Rosa/Nando Reis)

Ps: Música Lindaa!!

MERGULHO

Não gosto de nada que é raso, de água pela canela.
Ou  mergulho fundo atá encontrar o reino submerso de Atlântida,
Ou fico a margem espiando por fora,
"Guardou tudo, até o príncipe que um dia não veio mais."
O navio é seguro quando está no porto .
Mas não é para isso que se fazem navios.

CHARLES CHAPLIN

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.
Por isso, cante, dance, ria e viva intensamente  antes que
a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. (Charles Charplin)
Se alguém não encontrar a felicidade em si mesmo, é inútil que a procure
noutro lugar. ( La Rochefocauld)

PARA SER FORTE

Para ser forte , tive que beber muitos goles de tempestades.
Tive que aprender a fazer muralhas  ( e às vezes ser a própria;)
Andar de salto alto entre as pedras do caminho;
Ter ouvidos atentos, saber escolher os momentos de silêncio;
Ir contra ao vento.


CAIO FERNANDO ABREU

"EU - Você gosta de mar? 
ELA - Gosto. Parece uma coisa que eu sinto às vezes por dentro...'' 
(Caio Fernando Abreu)

FELIZ

Para falar a verdade, nunca estive tão  bem.
Por que?  Não  quero saber  por quê.

ÁS VEZES

Ás vezes me esqueço que, em meio aos risos , tenho andado com uma lágrima escondida
no canto dos olhos.
Porque nesse trajeto de ser feliz, a gente num pisar de olhos, derrapa numa curva   chove
e molha meu olhar com alguma tristeza.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

MARIO QUINTANA

“A vida fica muito mais fácil se a gente sabe onde estão os beijos de que precisamos” – Mário Quintana

(*) Trecho do livro Felicidade, de Eduardo Giannetti.

.

Todo sofrimento humano, não importa qual seja, resulta de uma incongruência entre a nossa vontade e desejos, de um lado, e o curso dos acontecimentos que nos afetam, de outro. Como lidar com a discrepância entre aspirações e realidade? Há dois modos básicos de reduzir ou anular essa incongruência. Um deles é adaptando e moldando os nossos desejos ao curso dos acontecimentos; e o outro é transformando as circunstâncias com que nos deparamos de modo a que atendam aos nossos desejos. Como as circunstâncias com as quais nos deparamos não estão sob o nosso controle e como o mundo é regido por leis que independem de nossa vontade, só nos resta submeter e adaptar o que está à mercê da nossa vontade, ou seja, os nossos desejos e aspirações, ao curso dos acontecimentos. (*) Acho que é bem isso. Somos cada vez mais infelizes porque teimamos em querer saciar todas as nossas vontades, desejos e caprichos. Queremos que tudo aconteça do jeito que planejamos e sonhamos, e, quando as coisas fogem do nosso controle (e elas sempre fogem), ficamos emburradinhos. Desejar é bom. Mas desejar demais pode causar sérios danos ao nosso sistema nervoso e, hoje, vivemos a “tirania do desejo”, vivemos uma época onde somos iludidos pelo “marketing da felicidade plena”, cujo lema parece ser: “Você pode tudo”. Mentira. A gente não pode tudo, não. A gente pode uma coisinha aqui, outra ali, o resto depende das circunstâncias – essas que a gente não tem como prever e controlar. Adaptar os nossos desejos à realidade que nos cerca é melhor maneira de escapar – ou ao menos diminuir – esse sentimento de incompletude que nos atormenta. Não é se conformar com o que você tem ou é, e passar a existência com a cara na lama. É desejar de acordo com as oportunidades que vão surgindo nas nossas vidas. Usaríamos menos ansiolíticos se aceitássemos as nossas impossibilidades. (*) Trecho do livro Felicidade, de Eduardo Giannetti.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

ACREDITO


Acredito em saudade, sei o quanto uma ausência pode doer, provocar contração muscular e até náusea. Ausência física, ausência da voz e do cheiro, das risadas e do piscar de olhos, saudade da amizade que ficará na lembrança e em algumas fotos. ( trecho do texto de Martha Medeiros)

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

PREGUIÇA DE SOFRER


Ando com tanta preguiça de sofrer, acho que minhas dores se cansaram de mim. Tenho estado diferente... sem aptidão para repetições. Com alguns machucados atravessados no peito, sentia medo de não reconhecer mais a inocência, mas hoje percebo que eles podem até ter feito faltar sorrisos, mas nunca motivos. Então cansei de doer. Agora vivo diante desse tobogã de possibilidades que é a vida. Afinal, foi na desistência que comecei a crescer... E, por tudo que doeu, agradeço, trago comigo infinito acervo afetivo. À noite, antes de dormir, diante do espelho, falo : - Ei... preciso saber se você ainda está aí... Fecho os olhos, e percebo que estou. Então, acho que dou conta de mim. (Solange Maia)
A vida não acostuma a oferecer colo, ela vira a gente do avesso... e daí ... dá um nó. (NÓS) desatamos. (Dulce Miller)
 Minha Realidade é feita de muitas coisas: um trabalho massacrante e desafiador. Meio que "Bombeiro" (...) vou apagando incendios, quase que reais. Ás vezes eu me sinto Feliz. Uma felicidade que vem do Silêncio...dos olhares e gestos cotidianos. Ás vezes percebo que estou no meio de minha felicidade: Um homem existiu em minha vida. Eu experimentava outro ser humano. Ele me experimentava.Uma curta história de amor, que se parece com tantas outras. Durou alguns anos. SÓ POSSO FALAR DA TRISTEZA E DA FALTA QUE ELE ME FAZ. Me sinto profundamente só... Penso que a minha alma não tema a menor chance de salvação... E eu me obrigo a rir aos prantos. Durou vários anos. Depois de viver com ele durante alguns anos, comecei a observa-lo.Ficava em silencio e, sentada, observava. Ele não existia apenas em relação a mim.Quanto mais ele se afastava, mais eu o entendia.Como se a distancia me desse maior lucidez. Meu medo diminuiu e a solidão mais fácil de suportar , quando eu via a insegurança dele. A adoração desapareceu. Notei seu cabelo grisalho;ele era muito mais velho, era sábio e estimulante: vaidoso e egoista. E descobri, com surpresa, que isso era amor. Com tristeza percebi que tudo logo terminaria... E quando terminou, tive a esperança de que ele não ficasse sozinho. Que uma nova mulher tomasse conta dele melhor do que eu. Algo tinha se esmagado dentro de mim. Estou passando por uma MUTAÇÃO. Vi o interior de uma pessoa, e estou cheia de ternura pelo que descobri. Durante um período pegamos nas mãos um do outro e permanecemos dolorosamente unidos. Quando a tempestade passar...seremos verdadeiramente amigos. texto de elza rocha

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

só as pílulas nos salvam

O IDIOTA FELIZ!: só as pílulas nos salvam: Quem precisa de filosofia tendo pílulas? Quem precisa do amor do próximo tendo pílulas? Quem precisa de Jesus tendo pílulas?

VOCÊ TEM UM VÍCIO?

Nunca dormi agarrada a travesseiros. Tenho uma amiga que precisa de um verdadeiro ”arsenal” para poder pegar no sono. São dois travesseiros na cabeça, um entre os braços, outro entre as pernas, e um logo abaixo dos pés. Eu, que gosto de ficar bem solta, nunca fui adepta dessa prática. Quer dizer, até agora. Mas, recentemente, de um-dois meses para cá, durmo todos os dias abraçada a um travesseiro. Só notava que o danado estava agarrado a mim ao acordar. Quer dizer, eu agarrada a ele. Sei lá! Vai saber quem agarra quem, não é? No começo, achei que era coisa boba, uma eventualidade que ia passar. Afinal, nunca precisei dormir agarrada a travesseiros. Só que não passou. Aliás, piorou! Agora, já me atraco ao senhor-fofo ainda acordada. Virou vício. Há pouco, entre um trabalho e outro, bem no intervalo para uma xícara de café acompanhada de apenas uma torradinha, fiquei pensando nos motivos para estas mudanças, variações, de comportamento. Como é que essas coisas acontecem? Por que a gente muda e nem percebe? Dá um certo medo porque, “donos da razão” que achamos ser, pensamos saber tudo sobre a gente. Mas, se isso é verdade, como é que não sei, por exemplo, de onde surgiu essa nova “necessidade”? Outro dia, discutindo com um conhecido, eu disse: “você quer saber mais de mim do que eu mesma?”. E ele respondeu: “Sim, mas é claro! Alguém de fora tem visão privilegiada e não sofre de miopia interna”. Pois bem, então deve ser isso. Estou míope. Liguei para minha amiga SUELI, que é psicóloga. Quem sabe ela não teria uma explicação melhor? Contei do causo-do-travesseiro e ela disse que, muito provavelmente, estou brincando de corte-costura. What? É mais ou menos assim: sabe quando a costureira prega um pedaço de pano para cobrir um furo ou rasgo? Pois é. Foi isso que ela quis dizer. Estou “remendando” alguma coisa. O travesseiro teria o mesmo efeito que tem outros tipos de “drogas”. Preenchem uma necessidade. Tá, entendi. Mas, vício em dormir com travesseiros pra mim é novidade. Coisa estranha essa história de vício, né? Fiquei pensando nos meus. São tantos! Escrever no blog vicia. Comer chocolate vicia. Falar bobagem vicia. Ler vicia. Fazer sexo vicia. Ouvir música vicia. Beber vicia. Fumar vicia. Dormir agarrada em travesseiros? Não, não vicia (ou será que vicia?). Tentei mais explicações, mas, ela me despachou porque estava atendendo uma paciente um pouquinho mais grave que eu e meu ”vício” de dormir com travesseiros (coisa pequena, só uma tentativa de suicídio). A única certeza que cheguei foi que, com ou sem travesseiro, sou inteirinha remendada! Um verdadeiro vestido de chita, cheia de vícios-remendos. E você? Anda se remendando com algum vício também? Qual é o seu vício?

quarta-feira, 30 de julho de 2014

SOU COMO UM LIVRO

Sou como um livro...
Há quem me interprete pela capa.
Há quem me ame apenas por ela.
Há quem viaje em mim.
Há quem viaje comigo.
Há quem não me entenda.
Há quem nunca tentou.
Há quem sempre quis ler-me.
Há quem nunca se interessou.
Há quem leu e não gostou.
Há quem leu... e se apaixonou.
Há quem apenas busca em mim palavras de consolo.
Há quem só perceba teoria e objetividade.
Mas, tal como um livro, sempre trago algo de único...
o melhor de mim.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Você é a necessidade mais desnecessária que eu tenho. Como aqueles tantos vestidos no meu armário, e o desejo de comprar mais. A sensação de que qndo preciso de um vestido, eu não tenho nenhum pra usar. Eu preciso muito de vc, cada vez mais você, mas não sei pra que! (Nanda Assis)

Disseram que se devia ter alegria de viver. Então eu tenho". . Clarice Lispector in A Hora da Estrela

SAUDADE

Saudade é que nem gato. Ela dorme e silencia a dor. Quando a Saudade é boa passa o dia ronronando. Saudade deixa rastro. O gato come e a saudade consome. E como! E quanto mais come, maior ela fica, pior ela fica. Abre-se ferida. Saudade brinca. Brinca de correr atrás, se enfiar onde não deve e derrubar tudo no chão. A Saudade adora olhar para o além e ali fica. Saudade adora fazer alarde, ainda mais quando é tarde. Antes de dormir a Saudade brinca, porque sem ela não dá pra dormir. Ela mia aquele miado agudo bem forte quando a saudade bate. E aí ela arranha e machuca sem piedade...

quarta-feira, 11 de junho de 2014

REGRAS PARA VIVER UMA VIDA MAIS SUAVE

Navegava à toa pela internet quando encontrei um texto de autoajuda intitulado "7 Regras Fundamentais para a Vida". São regras básicas para um viver mais suave. Regras que todos conhecemos, mas que nem sempre conseguimos seguir. Vamos a elas: 1. Faça as pazes com o seu passado. É aquela história, de que adianta ficar remoendo o que está morto e enterrado? Isso só serve para perturbar o seu presente. 2. O que as outras pessoas pensam sobre você não é problema seu. Deixe que pensem, que falem, que julguem. Melhor ser você mesmo do que se disfarçar de "joão bobo" para agradar a boiada. 3. O tempo cura quase tudo. Respirar fundo, contar até dez, espairecer. Logo, as coisas clareiam. 4. Ninguém é responsável pela sua felicidade, além de você mesmo. Ficar posando de coitado, culpando os outros pelos seus fracassos, é foda. Se vira! C 5. Não fique comparando a sua vida com a vida dos outros. Até porque a vida dos outros não é da sua conta. 6. Não pense demais. Tudo bem não saber todas as respostas. 7. Sorria. Para mim, esta é a regra mais complicada de seguir. Não sei sorrir para agradar, nem sorrir para parecer feliz.

quinta-feira, 6 de março de 2014

E AGORA, MARIA?

Eu estou silêncio. Ando em profunda quietude. Desconstruindo os impossíveis, reaprendendo o possível. Eu estou ausência. Ando em profundo segredo. Permito-me a poucos. Eu estou resignação. Ando em profunda humildade. Aceito da vida a incerteza dos dias e respiro a esperança. Eu estou repouso. Ando em profunda calmaria. Mergulhada lá no fundo da alma. Quieta, admiro os fatos surpreendendo-me sem sustos. Eu estou palavras. Ando em profundas citações. Troco de verdade todos os dias. Essa é a de hoje. Eu estou liberdade. Ando em profundo alívio. Experimento sabores e cores. Eu estou paciência. Ando em profunda espera. Vai passar. Caminho devagar. Estou voltando. Devagar, devagarzinho. Ando emoções. Que se expandem, ganham proporções absurdas e depois se vão. Quase sempre sem saudades. Eu estou diferenças. Ando me desconhecendo. E me reconhecendo, principalmente. Eu estou saudades. Eu estou resiliência. Ando resoluções. E faço-me despedida. Assim seja.

LYA LUFT

Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher". Lya Luft, em "Pensar é Transgredir"

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

ENTÃO ELA DANÇOU....

Era uma vez uma menina triste. Um dia, sentada em sua casa, ela chorou a grande tristeza que carregava: a traição, as mentiras e a falsidade. Pensou que adultos podem mesmo, e quase sempre o querem, ser detestáveis. Já com os olhos vermelhos, ela quase sentia dó de si. Achou bonita a frase ‘dó de si’... Fechou os olhos, imaginou as notas, cantarolou a música distante e os ouvidos aguçaram-se para buscar uma canção qualquer. Ela levantou-se e começou a dançar devagarzinho. Um passo, outro, muitos outros... Sozinha na sala e na vida ela dançou e dançou e dançou. Entendeu muitas coisas enquanto dançava sozinha. Percebeu que lágrimas podiam ser passos de dança e dor podia virar música. Então ela sorriu e parou de chorar. A vida era mesmo muito difícil, pensou, mas ela podia dançar!

PAÍS TRISTÍSSIMO

Aquela prostituta chorando, além de eu mesmo, era também o Brasil: explorado, humilhado, pobre, escroto, vulgar, maltratado, abandonado, sem um tostão, cheio de dívida, solidão, doença e medo. Cerveja e cigarro na porta do boteco vagabundo: Carnaval, futebol. E lágrimas. Quem consola aquela prostituta? Quem me consola? Quem consola você, que me lê agora e talvez sinta coisas semelhantes? Quem consola esse país tristíssimo?”. . Caio Fernando Abreu in Pequenas Epifanias .

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

INSANOS?

Antes éramos apenas tímidos. Agora somos ansiosos sociais. Antes éramos apenas desconfiados. Agora somos paranoicos. Antes éramos apenas instáveis. Agora somos bipolares. Antes éramos apenas tristes. Agora somos depressivos. Antes éramos apenas exagerados. Agora somos obsessivos-compulsivos. Antes éramos apenas humanos, com nossos fracassos, frustrações, medos, expectativas, sonhos, insatisfações. Agora somos super-humanos e, movidos a antidepressivos e estabilizadores de humor, não nos é mais permitido falhar. Tudo virou síndrome, transtorno, distúrbio. Tudo virou diagnóstico. Mas será que estamos todos insanos? Ou inventaram essas tantas doenças mentais apenas para nos idiotizar? O que nos transformou em pessoas tão frágeis e mimadas, incapazes de suportar naturalmente as dores da vida? Sofrer faz parte do ser: humano. Mas, cada vez mais, estamos abdicando da nossa humanidade por um punhado de comprimidos coloridos anestesiantes. Será mesmo que esse é o caminho da tal felicidade?

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

É ASSIM DE WALT DISNEY

E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar... Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las. Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução. Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis. Decidi ver cada noite como um mistério a resolver. Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz. Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar. Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido. Deixei de me importar com quem ganha ou perde. Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer. Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir. Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de"amigo". Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida". Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente. Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais. Naquele dia, decidi trocar tantas coisas... Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade. E desde aquele dia já não durmo para descansar... Simplesmente durmo para sonhar

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

DO MEU AMIGO SAMUEL ALMEIDA

Este é um dos textos mais batidos da internet. Mas também é uma das raras coisas que posso chamar de quase verdade absoluta. Normalmente ele é creditado ao William Shakespeare, mas o estou postando aqui com os créditos para Veronica Shoffstall. Qualquer um que ja passou um pouquinho da adolescência perceberá nas linhas a seguir uma aproximação muito realista sobre o que é a vida... E aqueles que ainda estão nas primeiras auroras da juventude ja poderão ter um mapa do que poderá vir depois da próxima curva... Minha vontade, quando quero citar este texto, é de chama-lo de verdade absoluta. Mas sempre o o chamo de ´´quase´´. Isso porque a unica VERDADE ABSOLUTA que pode existir é aquela pregada por JESUS CRISTO. A todos vcs que me fizeram companhia aqui no face neste ano que acaba hoje, meus sinceros votos de bons ventos em 2014! Feliz Ano Novo! ´´Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!´´ Veronica Shoffstall

AMOR BONITO

- Amor bonito... Nem sempre a vida é bela, nem todo caminho percorrido é cheio de flores, a felicidade é como o sol, aparece e desaparece dando lugar a tempestades. Amor bonito é aquele que resiste a essas mudanças repentinas da vida... a essas tempestades inesperadas. É aquele que foi jurado e acalentado, até que a morte os separe! Para se ter um amor "bonito" que é o sincero e puro, precisamos de dois corações apaixonados, ligados no mesmo volt, na mesma corrente elétrica. Uma andorinha só, não faz Verão. Fundamental é ser feliz também nas horas difíceis da vida, e para que isso aconteça o amor precisa e deve... ser muito bonito. Enfim, amor bonito é o amor eterno. (EDUARDO GERAES)

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

SER OU NÃO SER

A gente vive reclamando do que cobram da gente. E o namorado? E o casamento? E os filhos? E o emprego? E o cabelo? E a saúde? Vai vestir isso? Vai aceitar aquilo? Tanta gente se metendo na sua vida, sem você perguntar p*rra nenhuma… Mas, e você? O que você cobra de você? O que você precisa ser para se sentir você? Quem você é? Eu preciso ser uma mulher de 40 anos, com carinha de 30. Ok, 35, no máximo, porque 90% das minhas amizades e 100% dos meus romances têm menos, ou bem menos, que meus lindos 40. Preciso ser mãe solteira, com carinha só de solteira. Ter 40 anos, ser mãe AND solteira, envelhece. Preciso me sentir atraente, porque ser mãe, solteira AND ter 40 anos, mexe com meu ego. Preciso sair com a minha filha e fazer com que a mochilinha rosa, o band-aid de bichinho ou o lacinho da Barbie façam parte do visual, sem parecer ridícula. Queria taaaanto ser uma mulher que veste 40, agora aos 40. Mas, esse é um exemplo de que nem sempre a gente consegue tudo o que quer, mas consegue ser feliz com os quilos a mais que tem. Preciso ser uma mulher que saiba falar sobre tudo. E ouvir de tudo. Só não gosto de ouvir a mesma coisa várias vezes, e pela mesma pessoa. Todos os dias preciso beijar, agarrar, abraçar, morder, apertar e dizer “mamãe te ama muuuuito”. Essa parte é assim, tipo, que nem respirar. Tudo na minha vida precisa ser definido. Tudo precisa de um lugar. Aqui ficam as calças, aqui os sapatos, aqui a bagunça. Você é meu amigo, você é meu ex e você é eterno enquanto dure. Tudo assim na estante. Preciso de pessoas diferentes de mim. Não há nada mais irritante do que lidar com meus defeitos. Não preciso falar o que penso… Só o que sinto. Mas, acho que isso está mudando. O silêncio tem várias palavras. Preciso não ser o centro das atenções. Preciso escrever. Preciso de inspiração. Aliás, onde está você, linda? Sinto sua falta. Preciso falar com Deus antes de dormir. Precisada estou de dinheiro, de férias num lugar maravilhoso e de alguns mimos. Já pararam de me cobrar tantas coisas. As tias já desistiram de ir ao meu casamento, consequentemente minha filha não precisa de um irmãozinho e ando pegando mais leve comigo mesma. Ser eu não é nada fácil. Mas, já foi pior. Bem pior. Danielle Means .

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

LIBERDADE - PARA SAMUEL ALMEIDA

Para voar é preciso ter coragem para enfrentar o terror do vazio. Porque é só no vazio que o voo acontece. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas. Mas é isso o que tememos: o não ter certezas. Por isso trocamos o voo por gaiolas. As gaiolas são o lugar onde as certezas moram. É um engano pensar que os homens seriam livres se pudessem, que eles não são livres porque um estranho os engaiolou, que eles voariam se as portas estivessem abertas. A verdade é oposta. Não há carcereiros. Os homens preferem as gaiolas aos voos. São eles mesmos que constroem as gaiolas em que se aprisionam… (RUBEM ALVES)

domingo, 12 de janeiro de 2014

MULHER PERDIGUEIRA - CARPINEJANDO

Meus amigos reclamam quando suas namoradas os perseguem. Lamentam o barraco do ciúme, a , o cerceamento dos horários.insistência dos telefone, para falarem praticamente nada, o cerceamento dos horários. Sempre as mesmas tramas de tolhimento da liberdade, que todos concordam e soltam uma gargalhada buscando um refúgio para respirar. Eu me faço de surdo. Fico com vontade de pedir emprestada a chave da prisão para passar o domingo. Acho o controle comovente. Invejável. Não sou favorável á indiferença, á indiferença, á independencia, ao casamento sartreano. Fui criado para fazer um puchadinho, agregar família, reunir dissidentes, explodir em verdades. Duas casas diferentes já é vigem, não me serve. Aspiro ao casamento pirandelliano, um a procura do outro. Sou um totalitário na paixão.Um tirano. Não me dê poder que escravizo. Não me dê espaço que cultivo. Não me eleja democraticamente que mudo a constituição e emendo os mandatos. Quero uma mulher perdigueira, possessiva, que me ligue a cada quinze minutos para contar uma ideia ou uma nova invenção para salvar as finanças, quero uma mulher que ame meus amigos e odeie qualquer mulher que se aproxime. Que arda de ciume imaginário para prevenir qualquer o que nem aconteceu. Que seja escandalosa na briga e me amaldiçoe por abandoná-la. Que faça trabalhos em terreiro para me assustar e me banhe de sol grosso com a sua nudez.Que feche o meu corpo quando sair de casa, que descosture quando eu voltar. A mulher que ninguém quer eu quero. Contraditória, incoerente, descabida. Que me envergonhe para respeitá-la.Que me reconheça para nos fortalecer. O amor é uma comissão de inquérito, é abrir as contas, é grampear o telefone, é cheirar as camisas. É também o perdão, não conseguir dormir sem fazer as pazes. O amor é cobrança, dor de cotovelo, não aceitar uma vida pela metade, não confundi-la com segurança. Exigir mais vontade quando ela se ofereceu por inteira.Enlouquecê-la para pentear seus cabelos antes do vento. Sou doido, mas doido varrido. Bem limpo. Aprendi a usar a furadeira e agora entro fácil em parafuso. Quero uma mulher imatura, que possa adoecer e se recuperar ao me lado. Uma mulher me provoque quando não estou afim. Que dance em minhas costas para me reconciliar com o passado. Que me acalme quando estou no fim do filtro. Que me emagreça de ofensas. Quero uma mulher que esqueça o nome do sue pai e de sua mãe para nascer em meus olhos. Em todo o momento. A toda hora. Incansavelmente.E que eu esteja apaixonado para nunca desmerecê-la, que esteja apaixonado para nunca diminui-la aos amigos.

JANELA DE CIMA

Eu sou essa gente que anda contra o fluxo, que nada contra a maré. Eu sou o livro esquecido e empoeirado na prateleira de livros ainda por ler. Sou ausência sentida. Eu sou o rapaz que finge dormir no trem para não dar lugar à velhinha que acabou de entrar no vagão. Sou a puta que te pariu. Eu sou o acento que ficou faltando, a vírgula no lugar errado. Sou a verborragia nossa de cada dia. Sou as suas reticências. Eu sou a sua melhor ilusão. Eu sou o cigarro que você traga, a fumaça que você assopra. Eu sou o choro estridente do bebê dentro do avião que constrange os pais e faz os demais passageiros revirarem os olhos. Eu sou o homem que perdeu a fé. Sou a criança que não queria sair da infância. Sou loucura, excesso, intensidade, dúvida, medo. Sou a personagem real da história distorcida que alguém vai contar numa mesa de bar. Sou a mentira confortável, a verdade inconveniente. Sou saudade inventada. Sou lembrança amarga. Sou a ideia errada que fizeram de mim. Eu sou essa gente que anda a favor do fluxo, que se deixa levar pela correnteza. Eu sou o livro de cabeceira lido pela metade. Eu sou presença ausente. Eu sou a velhinha que fica em pé no trem ao lado de quem está sentado, esperando que lhe cedam o lugar. Sou o filho da puta. Eu sou a ortografia impecável naquela carta escrita à mão. Eu sou o seu ponto de interrogação. Eu sou só uma projeção. Sou o efisema no seu pulmão, a tosse que você disfarça. Sou o sorriso amarelo da aeromoça para a mãe do bebê choroso. Eu sou a mulher que não perde a esperança. Sou a criança que tinha pressa em virar adulta. Eu sou sensatez, falta, suavidade, certeza, coragem. Sou a personagem fictícia da história real que alguém vai viver um dia. Eu sou aquela que desata a falar porque não suporta cair nos buracos de silêncios repentinos numa conversa. Sou a mentira inventada, a verdade camuflada. Eu sou saudade sufocada. Sou lembrança agridoce. Sou a segunda impressão que tiveram de mim. Eu sou um pontinho na multidão, eu sou uma multidão inteira. Eu sou o livro devorado de uma só vez. Sou a ausência mais presente. Eu sou a moça que se levanta imediatamente para ceder lugar à velhinha no trem. Eu sou a mãe que pariu solidão. Sou o acento que foi extinto da ideia e expulso da plateia. Eu sou silêncio repentino. Eu sou o seu ponto final. Eu sou a sua realidade. Sou o ar puro que você respira com dificuldade. Eu sou o constrangimento que impede o passageiro de pedir à aeromoça para trocar de lugar. Eu sou o homem que acabou de descobrir do que é feita a fé. Sou a criança que não acreditava em Papai Noel, que virou a adulta que, genuinamente, insiste em acreditar no ser humano. Eu sou a personagem sem nome da história secreta e que, portanto, nunca vai ser contada. Eu sou aquela que prefere a falta de assunto absoluta porque cansou de tentar argumentar com portas falantes. Sou a mentira mal contada, a verdade despida. Eu sou a saudade desmedida. Sou total esquecimento. Sou o oposto de tudo o que pensaram a meu respeito até aqui.

sábado, 11 de janeiro de 2014

EU INVENTO VOCÊ

Não fala nada, não… chega assim como a brisa. Me beija o rosto como o sol beija o mar, ou como o Banderas beijou a Zeta Jones naquele filme… serve também. Não precisa ficar pra sempre, mas passa por aqui antes do próximo abril, antes do fim do inverno, antes do gelo derreter, da neve ferver. Chega depois que a lua aparecer, nova, cheia ou crescente, mas, por favor, não chega minguante. Enrola meu cabelo nos teus dedos, depois me pede para eu deixar ele crescer outra vez, mas diz que eu fico bonita também de cabelo curto, que eu fico linda de qualquer jeito, até quando eu acordo de uma noite não dormida porque o barulho da minha inquietação me despertou e me arrancou do meu sono outra vez. Mente pra mim. Vez ou outra mente, por favor. Mas mente sinceramente. Não precisa ser todo dia, nem o tempo todo. O tempo todo só me engole. Me entope de informação desimportante, de risada fora de hora, de cultura inútil. Me ensina todas essas coisas de utilidade pública e grande relevância para a humanidade, como erguer uma sobrancelha só ou encostar a língua na ponta do nariz. Me ajuda a montar um castelo de areia, outro de cartas. Me escreve uma carta? Não precisa dizer nada. Só desenha um coração bem grande no meio da folha. Dentro do coração, coloca as iniciais dos nossos nomes. Eu vou achar bonitinho, cafona, mas bonitinho. As palavras você pode espalhar no tapete da sala, na cama do nosso quarto, no pé do meu ouvido… Me beija na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê, sobretudo na chuva. A casinha não precisa ser de sapê, pode ser de tijolo mesmo. Me faz correr para entrar na internet só pra ver se o seu signo combina com o meu. Preenche as minhas reticências, ocupa os meus espaços, rouba as minhas horas. Me faz perder a hora. Do trabalho, do dentista, do oculista. Me deixa enxergar mal, eu não quero corrigir o grau das minhas lentes agora. Não tem problema se você vier de camisa velha, mas vem. Só faz a barba se você quiser. Mas eu vou gostar se você não fizer. E se você fizer é provável que eu goste também. Tá, eu não vou nem notar. Mas se você esquecer de propósito a sua escova de dentes na pia do meu banheiro eu vou perceber. E pior: vou gostar. Vou adorar ter minha liberdade ameaçada por um objeto inanimado. Trinca os dentes com vontade de me apertar até me sufocar. Me afoga nos teus beijos, mas depois faz respiração boca-a-boca para me salvar. Me leva pro mar, me atira aos tubarões. Se atira comigo. Mergulha fundo até perder o ar. Seja estúpido. Tolo. Menino. Seja faminto. Instinto. Tubarão. Sinta fome de mim no café da manhã que eu me sirvo de você na mesa do jantar. Depois a louça é sua… tá na sua vez de lavar. Eu te ajudo a secar, mas só amanhã, quando eu acordar pra sonhar. Fica pra sempre até eu terminar de te inventar. Roberta Simoni

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

DO EDUARDO GERAES

Em torno do castelo, sonhando Canta, dança em ciranda encantada Toda mulher que é princesa Toda princesa que é fada E cada uma delas sonha Muito lúcida, acordada E sonhando canta...e sonha mais, rodopia Dança! E o príncipe da princesa...perdido na realeza? É preciso um beijo? Um reino ? Um coração? E a menina sonha, busca, espera... Ao entrar e sair de cada primavera! Felicidade perseguida, doída, alcançada, ferida... Porque no reino tem jardim e calabouço... Como todo coração de princesa, de mulher Até em todo reinado, existe um lado obscuro, apagado! E todos eles sonham com a utopia que fascina! Um amor de mulher...num coração de menina Alguns príncipes esperando a princesa... Que é seu destino, paixão e sina! Mas poucos terão a suprema felicidade Do verdadeiro amor, aquele raro... Que dá cor e ilumina Transformando qualquer pessoa Num ser privilegiado! bom dia !!!!!!!!!!!beijos ha todos

Hurricane - 30 Seconds to Mars)

"Não importa quantas vezes eu morra, eu nunca esquecerei Não importa quantas vidas eu viva, eu nunca me arrependerei Há um fogo por dentro desse coração Em um tumulto prestes a explodir em chamas Onde está o seu Deus?" (Hurricane - 30 Seconds to Mars)
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RUBEM ALVES

"Foge para dentro da sua solidão. Sê como a árvore que ama com seus longos galhos: silenciosamente, escutando, ela se dependura como o mar..."

Fiódor Dostoiévski, em O Duplo

“Porque, como diz o ditado, guarda-te do homem que não fala e do cão que não ladra” Fiódor Dostoiévski, em O Duplo.

  Descuidou-se por um instante e as bolas escaparam, correram desnorteadas pela rua. Ela tentou agarrá-las, mas era tarde. As bolas correram...