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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Barbarela...(Azimute)

Eu quero ver Os girassóis amarelos Não quero que nenhum monarca Ou cogumelo Apareça no meio da manhã Pintando de cinza O meu amor azul Emperrando de areia Meu rolimã... Eu quero ver Barbarela de biquíni Não quero que nenhum psicopata Ou homem das neves Apareça na tela Pintando de branco O meu amor azul Borrando de nanquim Minha aquarela... Eu quero ver Os olhos de Julieta masina Não quero que nenhum esperto Esparta Ou romano Apareça no meio do cenário Pintando de rubro escarlate O meu amor azul Cobrindo de polens mortos Meu lindo orquidário... Eu quero ver O lirismo de Lisbela Quero as cores de Hanna Barbera Não quero que nenhum poliglota Ou autodidata Apareça no meio da praça Enchendo de nevoa O meu amor azul Cobrindo de duvidas pretas O que antes era cheio de graça Eu quero ver A língua de Catarina Paraguaçu Não quero que nenhum Luiz quinze Ou aristocrata Castre meu sonho tupã Pintando de castanho O meu amor azul Cobrindo de zinabre minha espada que é valente como a de Dartanham Eu quero ver A indumentária de Cleópatra Não quero que nenhum astro Ou cometa Se meta no meu azimute Não quero que se mude Nenhuma estrela ou trajetória Nem que se extinga Qualquer linha no horizonte Quero apenas pintar de bronze O meu amor azul Quero apenas ver o eclipse com ela Sereno sub um ártico polar Ou tórrido sobre um tropico tupiniquim Quero estar é com ela... Embora seja utópico, dissonante. E muito corajoso pensar assim. Mathias Moreno

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