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terça-feira, 20 de novembro de 2012

“Há sempre uma parte de verdade no meio de um delírio” – Ralph Greenson

“Há sempre uma parte de verdade no meio de um delírio” – Ralph Greenson . Tenho tido dificuldade em discernir o que é realidade e delírio. Como se fosse possível. Como se fizesse alguma diferença. Toda vez que estaciono no meio termo, entre um e outro, a cabeça pára. Porque só aprendi a viver nos extremos. Só me entendo nos extremos. Desequilibro no centro, não nas extremidades. Então, fico ali, sem me mover, olhando para um lado e para outro. A razão à direita. A insensatez à esquerda. Esperando quem me agarre antes. Quando não se pertence verdadeiramente a nenhum dos lados, impossível não pensar em senso de oportunidade. Aquele que me quiser primeiro. Então aguardo. Tem hora que demora. Tem hora que não chega. A vida passa. E, passaram-se quase dois meses da última vez que falei aqui. Viu só como paraliso? Não sei explicar bem. Calo. Imobilizo. Poderia dar outros motivos, outras razões, dissecar um corolário. Mas, não. Como disse o escritor Guillermo Cabrera Infante, “poderia escrever mentiras, eu sei, mas a verdade é suficiente invenção”. O resto é consequência. O que posso dizer? Tenho tentado me encontrar nesse centro das coisas – nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Só no alvo, da minha própria vida. Consegue entender? Sei que pareço confusa. De resto, além de frequentar alguns abismos, viajei muito a trabalho, e, ainda devo viajar de novo nos próximos dias (Curitiba). Então, tudo está ainda um pouco baratinado. Mas, acho, as palavras começam a voltar. O que você acha? prossigo ou me exilo de vez? beijo, beijo – e, o que vocês andaram fazendo nestes últimos dias? câmbio, desligo. Segunda-feira, 15h35. Créditos senhorita ka

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